EUA: saiba quem são as três mulheres que ficaram desaparecidas por 10 anos

Três mulheres foram encontradas após cerca de uma década desaparecidas, em Cleveland, no Estado americano de Ohio, na segunda-feira, 6 de maio, em um caso que comoveu o país. Elas aparentemente ficaram todo esse tempo em uma casa que serviu de cativeiro. Três irmãos, com idades entre 50 e 54 anos, foram presos suspeitos de serem os autores do crime. Confira abaixo suas identidades.

Amanda Berry

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Amanda Berry desapareceu um dia antes de completar 17 anos, em 21 de abril de 2003. Ela estava prestes a completar 17 anos. Na ocasião, ela ligou para a irmã e disse que estava pegando uma carona para chegar em casa. Sua mãe, Louwana Miller, morreu em 2006, três anos depois do desaparecimento e em meio às operações de busca e intensa cobertura do caso na mídia americana. Foi ela quem ligou para a polícia pedindo ajuda, na noite da segunda-feira, dia 6 de maio. “Eu sou Amanda Berry. Estou no noticiário há dez anos. Fui sequestrada, e estou desaparecida há dez anos. Eu estou aqui, estou livre agora”, disse. Na casa também foi encontrada uma menina de 6 anos, que acredita-se ser sua filha.

Georgina "Gina" DeJesus

Georgina DeJesus foi vista pela última vez perto de um telefone público em Cleveland na tarde de 2 de abril de 2004, quando tinha 14 anos. Ela voltava da escola para casa com uma colega. As meninas ligaram para a mãe de Georgina para perguntar se a colega poderia dormir na casa da adolescente, mas a mãe de Georgina disse não. As duas então seguiram caminho diferentes. A prima de Georgina, Sylvia Colon, disse à BBC na terça-feira que a família "nunca perdeu as esperanças". "A mãe de Gina liderou a cruzada; ela sabia que a filha estava viva. Como mãe, ela sentiu", afirmou. "Ela (Gina) era muito próxima dos pais e irmãos. Eles tinham um relacionamento muito próximo. Nós nunca acreditamos que ela tivesse fugido." 

Michelle Knight

Michelle desapareceu em agosto de 2002, quando tinha 19 anos, segundo informações preliminares. Ela havia sido vista pela última vez na casa do seu primo. Sua avó, Deborah Knight, disse ao jornal Cleveland Plain Dealer que depois do seu desaparecimento familiares concluíram que ela provavelmente tinha ido embora porque estava descontente de ter perdido a guarda do seu filho. Deborah ainda está esperando a confirmação da identidade da neta. No entanto, a mãe da jovem disse que nunca acreditou nessa possibilidade e, muito depois de a polícia ter parado de procurar, ela distribuiu panfletos pela cidade e continuou a buscar pela filha mesmo depois de ter se mudado de Cleveland.