Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Estados Unidos

EUA vivem mais um dia de protestos por morte de jovem negro

Cinco pessoas foram detidas em segundo dia de protestos; no domingo, outros 32 manifestantes foram presos

12 ago 2014 - 14h17
(atualizado às 14h24)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Michael Brown, de 18 anos, foi atingido por disparos feitos por um policial que não foi identificado; caso está sendo investigado pelo FBI</p>
Michael Brown, de 18 anos, foi atingido por disparos feitos por um policial que não foi identificado; caso está sendo investigado pelo FBI
Foto: Twitter

As forças de segurança detiveram cinco pessoas ontem na cidade de Ferguson, no estado do Missouri, nos Estados Unidos, depois que voltaram a ocorrer distúrbios pela morte de um jovem negro, atingido pelos disparos de um policial no último sábado, informaram nesta terça-feira as autoridades.

A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os protestos, que tiveram uma intensidade menor que os da noite de domingo, quando pelo menos dez policiais ficaram feridos e 32 manifestantes foram presos.

Segundo a imprensa local, grupos menores do que os que saíram às ruas no domingo cometeram saques na noite de ontem.

O motivo dos protestos é a morte de Michael Brown, de 18 anos, atingido por disparos feitos por um policial que não foi identificado, um incidente que aconteceu no último sábado e que está sendo averiguado.

A pedido de grupos de ativistas do movimento negro, o FBI ficará responsável pela investigação do caso, uma decisão que foi bem recebida pelas autoridades locais.

Várias testemunhas do incidente disseram à imprensa que Brown e um amigo caminhavam pela rua quando a polícia os deteve e que o jovem - descrito como uma pessoa tranquila - levantou suas mãos indicando que não portava armas.

A versão inicial das autoridades afirma que houve resistência à abordagem e que Brown empurrou o agente e tentou pegar sua arma, por isso o policial disparou contra o jovem.

Os líderes comunitários em Ferguson e os familiares de Brown pediram calma e que os protestos sejam pacíficos, mas o ativista Jesse Jackson, um ex-candidato presidencial democrata e figura reconhecida no cenário nacional, opinou que não pode haver "calma".

"Vi um cartaz que dizia que precisamos de calma", declarou Jackson ao jornal St. Louis American. "Mas a calma não é a resposta. A calma é a ausência de barulho. O que necessitamos é da presença da justiça", disse.

Uma residente de Ferguson, Laureie Salamon, disse ao Channel 4 da televisão local que os moradores da cidade estão com medo, mesmo dentro de suas casas.

"Queremos a presença da Guarda Nacional", disse a mulher. "Não podemos ter outra noite como a última".

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade