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Ex-diretor de Inteligência nega suposto grampo a Trump

5 mar 2017 - 16h36
(atualizado às 16h48)
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O homem que comandou a Direção de Inteligência Nacional (DNI) dos Estados Unidos durante o mandato do ex-presidente Barack Obama, James Clapper, negou neste domingo que as conversas do agora chefe de Estado Donald Trump tenham sido gravadas durante a campanha eleitoral do ano passado.

Diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, durante cerimônia em Maryland. 28/3/2014
Diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper, durante cerimônia em Maryland. 28/3/2014
Foto: Brendan Smialowski / Reuters

"Do aparelho de segurança nacional que coordenava como DNI não houve essa atividade de escutas ao presidente eleito naquele momento, como candidato, nem contra sua campanha", disse Clapper em entrevista no programa de TV "Meet the Press" da rede "NBC".

Clapper ressaltou que estas gravações tivessem acontecido "certamente" ele saberia e garantiu que podia "negar" a existência de uma ordem judicial sob a Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira que permitisse o FBI intervir as comunicações da Trump Tower, em Nova York, sede da campanha do magnata.

Hoje mais cedo, Trump pediu que o Congresso investigue as supostas escutas e determine se o Executivo de seu antecessor abusou do poder.

Ontem, Trump acusou Obama, sem dar provas, de ter ordenado a gravação de suas conversas antes das eleições de novembro, algo que Obama rejeitou categoricamente.

EFE   
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