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FBI admite erro que deixou autor de massacre comprar arma

Pesquisa sobre os antecedentes criminais de Dylann Roof não detectou detenção por consumo de drogas

10 jul 2015 - 16h41
(atualizado às 21h20)
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Uma falha no sistema federal de revisão de antecedentes para adquirir armas de fogo permitiu que Dylann Roof cometesse o ataque contra uma igreja de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, no qual nove fiéis negros morreram, informou nesta sexta-feira o diretor do FBI, James Comey. "O fato de que um erro nosso esteja relacionado com uma arma que esta pessoa usou para assassinar essas pessoas é muito doloroso", assegurou Comey em um encontro com jornalistas. "Gostaria de voltar atrás no tempo", acrescentou.

Dylann Roof usou escopeta para cometer o massacre
Dylann Roof usou escopeta para cometer o massacre
Foto: Divulgação/BBC Brasil

O funcionário explicou que quando Roof, de 21 anos, tentou adquirir uma escopeta em abril, o FBI realizou a revisão de seus antecedentes, mas não teve acesso a uma ocorrência na cidade de Columbia, a capital da Carolina do Sul, que relatava a prisão do jovem por consumo de drogas. Esse ponto teria impedido Roof de comprar armas.

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De acordo com Comey, o erro do FBI aconteceu pelos trâmites burocráticos que dificultam o acesso por parte das autoridades federais aos documentos estaduais e locais. Por este motivo, a ficha criminal do jovem não estava disponível no Sistema Nacional Instantâneo de Revisão de Antecedentes Criminais.

Roof é considerado o responsável pela morte de nove fiéis negros durante o massacre no qual disparou indiscriminadamente contra as pessoas que estavam em uma igreja afro-americana de Charleston, aparentemente por motivos racistas.

Este incidente provocou um debate nos EUA sobre os símbolos da Confederação, já que o jovem venerava a bandeira confederada, além de outras referências de movimentos que pregam a supremacia branca, e tinha escrito um manifesto racista.

Como consequência, a bandeira confederada que tremulava em frente ao Legislativo estadual da Carolina do Sul foi retirada hoje após mais de meio século, depois que o Congresso estadual aprovou sua remoção.

Após ataque a igreja, Obama alerta contra acesso a armas :
EFE   
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