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Estados Unidos

Florista contra casamento gay ganha US$100 mil em doações

Baronelle foi processada por se recusar a fornecer flores para o casamento de seus antigos clientes, Robert Ingersoll e Curt Freed

6 abr 2015 - 17h50
(atualizado às 18h10)
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Amigos de Barronelle Stutzman, proprietária da Arlene Flowers, na cidade de Richland, no sul do Estado, lançaram a campanha
Amigos de Barronelle Stutzman, proprietária da Arlene Flowers, na cidade de Richland, no sul do Estado, lançaram a campanha
Foto: The Huffington Post / Reprodução

Apoiadores arrecadaram mais de US$ 100 mil para pagar os custos legais de uma florista do Estado de Washington, nos EUA, que foi processada por se negar a vender flores para o casamento de um casal gay devido a suas crenças religiosas, informou um site de doações online nesta segunda-feira.

Amigos de Barronelle Stutzman, proprietária da Arlene Flowers, na cidade de Richland, no sul do Estado, lançaram a campanha de arrecadação na semana passada por meio do site Gofundme.com, afirmando que o dinheiro seria usado também para ajudar a proteger o pequeno negócio da comerciante.

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“Essa avó de 70 anos pode perder seu negócio, sua casa e suas economias – por ter se aferrado a sua fé, ela pode perder tudo que possui”, diz um texto publicado no site.

Casais gays participam de casamento coletivo em Miami:

Baronelle se recusou a fornecer flores para o casamento de seus antigos clientes, Robert Ingersoll e Curt Freed, em 2013, alegando que matrimônios entre pessoas do mesmo sexo iam contra as crenças de sua Igreja Batista.

Ela encaminhou o casal para outro florista, que forneceu os arranjos para a cerimônia.

Mas o casal e o procurador-geral de Washington, Bob Ferguson, processaram Barronelle, dizendo ser ilegal a recusa da comerciante em fazer negócio por causa da orientação sexual do casal.  

Flórida oficializa uniões homoafetivas e casais comemoram:

Em março, um juiz do condado de Benton multou Stutzman em US$ 1.000, mais US$ 1 em custos processuais, após chegar à conclusão de que ela havia violado leis estaduais de proteção aos consumidores e de combate à discriminação.

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