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Estados Unidos

Fonte do WikiLeaks, Chelsea Manning será libertada

9 mai 2017 - 18h46
(atualizado em 17/5/2017 às 09h11)
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A ex-militar Chelsea Manning, que em 2010 vazou documentos secretos ao site WikiLeaks.
A ex-militar Chelsea Manning, que em 2010 vazou documentos secretos ao site WikiLeaks.
Foto: Reuters

A ex-militar Chelsea Manning, que em 2010 vazou um número recorde de documentos secretos ao site WikiLeaks enquanto era analista de inteligência, será libertada na próxima semana da prisão militar dos Estados Unidos onde cumpre sua condenação, informaram seus advogados nesta terça-feira em um comunicado.

Manning foi sentenciada a 35 anos de prisão após ser condenada em 2013 por roubar 750.000 páginas de documentos e vídeos antes de entregá-los ao WikiLeaks, em um dos maiores e mais comprometedores vazamentos de informação confidencial dos Estados Unidos.

No entanto, no último mês de janeiro, o então presidente Barack Obama comutou a sentença de Manning, antes de terminar seu mandato, proporcionando-lhe assim uma data de liberdade muito mais antecipada que o esperado.

A data de sua liberdade está prevista para o dia 17 de maio, mas seu advogado não a confirmou em seu comunicado.

Após receber a comutação, Manning expressou em sua conta no Twitter que "a liberdade era apenas um sonho, e difícil de imaginar", mas "agora está aqui" e isso a "mantém viva".

No total, Manning, que começou um processo de mudança de sexo durante sua permanência atrás das grades, terá passado quase quatro anos na prisão militar de Fort Leavenworth (Kansas), em um regime que, segundo integrantes de sua rede de apoio, teria acabado lhe levando ao suicídio.

Manning se declarou culpada durante seu julgamento e pediu perdão pelo vazamento de centenas de milhares de documentos das guerras do Iraque e do Afeganistão e telegramas do Departamento de Estado, pelo que foi condenada à maior pena por um crime desse tipo na história dos EUA.

Apesar de ter uma categoria muito baixa, Manning começou a recopilar informação confidencial de seu posto no Iraque e a passá-la ao site WikiLeaks, que até a contribuição da analista militar era uma organização irrelevante.

Durante o julgamento, ficou em evidência que Manning era uma jovem de cerca de 20 com problemas de identidade, que ficou escandalizada pela guerra e quis provocar uma mudança na política americana através dos vazamentos.

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EFE   
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