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Gigantes da tecnologia coordenam ação contra veto de Trump

6 fev 2017 - 10h53
(atualizado às 11h34)
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Companhias se opõem ao polêmico decreto anti-imigração do presidente Donald Trump.
Companhias se opõem ao polêmico decreto anti-imigração do presidente Donald Trump.
Foto: Getty Images

As principais companhias tecnológicas dos Estados Unidos, entre elas Apple, Facebook, Google e Microsoft, apresentaram um texto legal no qual se opõem ao polêmico decreto anti-imigração do presidente Donald Trump, informaram nesta segunda-feira veículos de imprensa locais.

O texto, assinado por 97 companhias, foi apresentado ontem à noite à Corte de Apelações do Nono Circuito dos Estados Unidos, em San Francisco, na Califórnia, reportou o The Washington Post em seu site.

Trata-se de uma ação pouco frequente por parte dos grandes grupos tecnológicos e demonstra "a profundidade da animosidade em relação à proibição de Trump" no Vale do Silício, a meca das empresas tecnológicas do país, segundo essa publicação.

As companhias, entre as quais também figuram Netflix, Twitter e Uber, apresentaram o texto perante a mesma sede judicial que horas antes se negou a restaurar de forma imediata o decreto que permanece bloqueado desde a noite de sexta-feira.

Naquele dia, o juiz federal James Robart bloqueou provisoriamente, enquanto revisava o caso, o veto que desde 27 de janeiro impedia temporariamente a entrada no país de refugiados de todo o mundo e de cidadãos de Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Irã e Iêmen.

No sábado à noite, o governo de Trump recorreu da decisão do juiz Robart e apresentou um pedido à Corte de Apelações para que restaurasse o veto que tinha sido bloqueado pelo magistrado, mas o mesmo foi rejeitado.

O texto das companhias do Vale do Silício, um eixo de inovação onde a imigração é considerada um elemento central da identidade das empresas de tecnologia, foi apresentado após uma semana de protestos em todo o país contra o decreto.

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EFE   
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