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Governo dos EUA investigará se tiroteio em igreja foi "crime de ódio"

18 jun 2015 - 11h44
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos abriu uma investigação para determinar se o tiroteio que terminou com nove mortes em uma igreja metodista de Charleston, no estado da Carolina do Sul, frequentada pela comunidade negra local, foi um "crime de ódio", afirmou nesta quinta-feira um porta-voz do órgão.

A fonte, citada sob anonimato pela imprensa, detalhou que essa investigação será feita paralelamente à que está sendo realizada pelas autoridades da Carolina do Sul com a parceria do FBI.

O suposto autor do tiroteio, no qual morreram seis mulheres e três homens, continua foragido e, segundo a polícia, trata-se de um jovem branco e magro de aproximadamente 21 anos que usava calças, camisa cinza e botas.

A polícia divulgou várias imagens do suspeito e do veículo em que estava, e solicitou a colaboração cidadã para encontrá-lo o mais rápido possível, já que está armado e é "extremamente perigoso".

Entre as nove vítimas do tiroteio está o senador democrata estadual Clementa Pinckney, também pastor da igreja na qual ocorreu o tiroteio.

Pelo menos três pessoas sobreviveram ao ataque, que aconteceu por volta das 21h locais da quarta-feira (22h em Brasília) na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME) Emmanuel enquanto era realizada uma cerimônia de leitura de textos sagrados.

O pré-candidato presidencial republicano Jeb Bush, que tinha um ato de campanha na manhã desta quinta-feira em Charleston, decidiu cancelá-lo por causa do tiroteio. A democrata Hillary Clinton, que também visa concorrer à presidência, também esteve em Charleston para fazer campanha horas antes do tiroteio.

EFE   
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