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EUA: fabricante para de fazer bandeiras após ataque a igreja

Empresa de 133 anos vende milhões de bandeiras todos os anos

23 jun 2015 - 17h11
(atualizado às 18h39)
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Bandeira dos confederados é exibida por participante durante protesto em frente à sede do governo da Carolina do Sul, em Columbia, Estados Unidos, nesta terça-feira. 23/06/2015
Bandeira dos confederados é exibida por participante durante protesto em frente à sede do governo da Carolina do Sul, em Columbia, Estados Unidos, nesta terça-feira. 23/06/2015
Foto: Brian Snyder / Reuters

Uma das maiores empresas de confecção de bandeiras dos Estados Unidos declarou nesta terça-feira que irá parar de fabricar e vender bandeiras dos confederados após o ataque da semana passada contra fiéis negros em uma igreja de Charleston, na Carolina do Sul.

O vice-presidente de vendas da empresa Valley Forge Flag, Reggie VandenBosch, disse que a companhia, sediada no Estado da Pensilvânia, tomou a decisão em meio à polêmica sobre a bandeira dos confederados, que atualmente tremula na sede do governo da Carolina do Sul, na cidade de Columbia.

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Embora alguns a vejam como um lembrete do passado nobre do Estado em desafio à autoridade federal, muitos outros a enxergam como uma homenagem vergonhosa a uma época durante a qual possuir escravos era legal.

Após ataque a igreja, Obama alerta contra acesso a armas :

"Esperamos que esta decisão mostre nosso apoio a todos aqueles afetados pelos eventos recentes em Charleston e, ainda que de maneira tímida, ajude a incentivar a união e a tolerância raciais em nosso país", afirmou a Valley Forge Flag em comunicado.

A empresa de 133 anos vende milhões de bandeiras todos os anos, declarou VandenBosch, acrescentando que a bandeira dos confederados representa somente uma pequena fatia dos negócios.

Indignação marca cerimônia às vítimas de Charleston:
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