Hillary Clinton desmaia e sofre concussão cerebral
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, sofreu um desmaio e uma concussão cerebral, mas já está se recuperando em casa, informou neste sábado o canal CNN. Segundo as primeiras informações, a secretária de Estado sofre um problema estomacal que pode ter causado desidratação e o consequente desmaio.
Hillary Clinton "está sendo acompanhada pelos médicos e de acordo com suas recomendações poderá trabalhar de casa na próxima semana", destacou o porta-voz Philippe Reines.
Hillary havia cancelado uma viagem ao Oriente Médio na semana passada após adoecer com um vírus estomacal e para a próxima semana se espera seu depoimento perante o Congresso americano sobre o ataque terrorista no consulado dos Estados Unidos em Benghazi (Líbia) no último dia 11 de setembro.
Segundo indicam os meios de comunicação, os médicos acreditam que será quase impossível que Hillary dê seu testemunho, muito esperado devido à polêmica suscitada pelas informações confusas divulgadas nas horas posteriores ao ataque. Apesar da reeleição do presidente, Barack Obama, Hillary já anunciou que não continuará à frente da diplomacia americana neste segundo mandato e não se sabe ainda quem será seu substituto.
A legisladora Ileana Ros-Lehtinen, presidente do Comitê de Relações Internacionais da Câmara de Representantes, desejou à Hillary Clinton uma rápida recuperação, e lamentou que não possa prestar depoimento a curto prazo sobre Benghazi. "É pena que a secretária Clinton esteja impossibilitada de prestar depoimento na próxima semana", disse Ileana.
Clinton, mulher do ex-presidente Bill Clinton, é a integrante mais popular do gabinete de Barack Obama, com índices de aprovação superiores a 60%. Aos 65 anos, Clinton descartou recentemente que sua idade seja um problema para uma eventual candidatura à presidência em 2016. "Por sorte - bato na madeira - não sou uma pessoa apenas saudável, mas também tenho uma energia incrível".
Mas a secretária de Estado reafirmou que não tem a intenção de voltar a concorrer à presidência dos Estados Unidos, em referência aos rumores sobre seu nome para substituir Barack Obama, em entrevista concedida a Barbara Walters, da ABC News. "Tenho estado nos níveis mais altos da atividade americana nos últimos 20 anos e penso que é o momento de dar um passo atrás, talvez me dedicar a escrever, a ensinar ou a fazer conferências", disse.