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Homem armado com fuzil mata 26 pessoas em igreja no Texas

6 nov 2017 - 07h29
(atualizado às 08h06)
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Local dos assassinatos foi isolado para as investigações
Local dos assassinatos foi isolado para as investigações
Foto: Reuters

Ao menos 26 pessoas morreram em um tiroteio em uma igreja batista de Sutherland Springs, comunidade rural situada no estado norte-americano do Texas, neste domingo (5).

O balanço foi divulgado pelo governador texano, Greg Abbott, que chamou o ataque de "ato maligno" e alertou que o número pode subir. As vítimas tinham entre cinco e 72 anos de idade, incluindo a filha do pastor da igreja, de 14.

Do total de 26 mortos, 23 estavam dentro do templo religioso, dois, do lado de fora, e um não faleceu imediatamente.

Segundo a imprensa norte-americana, o atirador foi identificado como Devin Kelley, um homem de 26 anos com experiência militar. Ele chegou ao local dos disparos em um carro, vestido de preto e com um colete à prova de balas.

Com um fuzil de assalto, o agressor entrou no templo batista durante um culto e abriu fogo aleatoriamente contra os fiéis. Ele também morreu, mas ainda não se sabe em quais circunstâncias. Em seu veículo, foram encontradas outras armas.

"Deus esteja com o povo de Sutherland Springs, Texas. O FBI e as forças de segurança estão no local. Eu monitoro a situação a partir do Japão", escreveu no Twitter o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Moradores fazem vigília após o assassinato de 26 pessoas por atirador em igreja no Texas
Moradores fazem vigília após o assassinato de 26 pessoas por atirador em igreja no Texas
Foto: Reuters

O tiroteio acontece pouco mais de um mês depois de Stephen Paddock ter matado 58 pessoas em um festival country em Las Vegas, disparando de seu quarto em um hotel cassino. A tragédia reacendeu o debate sobre o acesso a armas de fogo nos Estados Unidos, tema que deve se manter na pauta do país após os disparos no Texas.

Esse também não foi o primeiro massacre dentro de uma igreja nos EUA. Em junho de 2015, o supremacista branco Dylann Roof matou nove negros em um templo metodista de Charleston, na Carolina do Sul.

Seu objetivo era iniciar uma "guerra racial" entre os norte-americanos, e ele acabou condenado à pena de morte.

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