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Homem é inocentado no Texas após passar 34 anos preso: 'Finalmente chegou este dia'

Por causa da anulação da condenação, defesa do homem cobra indenização do estado

30 ago 2024 - 10h51
(atualizado às 11h01)
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Benjamin Spencer
Benjamin Spencer
Foto: Reprodução/FOX4

Benjamin Spencer, um homem do Texas que passou 34 anos preso por latrocínio foi inocentado na quinta-feira, 29, pela Justiça do estado americano. Ele, que atualmente tem 59 anos, já tinha sido libertado sob fiança em 2021, mas ainda lutava pela sua inocência, segundo a agência de notícias AP.

"É com profundo pesar que reconhecemos o grave erro judiciário que ocorreu. Devemos a você um pedido de desculpas pelo sofrimento imenso que você, sua família e esta comunidade suportaram porque você foi injustiçado. A única coisa que nunca podemos devolver é o tempo", disse a juiza Lela Lawrence Mays, do Tribunal do Condado de Dallas.

Após ser declarado inocente, Spencer afirmou que estava feliz e que agora vai seguir adiante. "Estou apenas animado que este dia finalmente chegou."

Agora, a defesa do homem, afirma que, por causa da anulação da condenação, ele tem direito a uma indenização do estado de até US$ 80 mil (cerca de R$ 450 mil, na cotação atual) por cada ano que esteve preso e a uma anuidade, conforme a lei do Texas.

Segundo a AP, se todos parâmetros do Código de prática Civil e Recursos for seguido, ele teria direito a um total de US$ 2,72 milhões (cerca de R$ 15,4 milhões). Ainda não se sabe se a multa será paga.

Spencer foi condenado injustamente à prisão perpétua em 1987. Ele foi acusado de roubo qualificado e o assassinato de Jeffrey Young. De acordo com o promotor criminal do Condado de Dallas, John Creuzot, testemunhas da acusação deram depoimentos falsos na época. Além disso, promotores não forneceram à defesa evidências que teriam excluído Spencer do crime.

No começo de 2024, a condenação do homem também já havia sido anulada a nível estadual pelo Tribunal de Apelações Criminais do Texas. O caso então voltou para o Tribunal do Condado de Dallas.

Fonte: Redação Terra
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