Um hospital de Sacramento, no estado norte-americano da Califórnia, anunciou nessa terça-feira que isolou um paciente por apresentar sintomas semelhantes ao do ebola.
Em comunicado, o médico Stephen Parodi, especialista em doenças infecciosas do Centro Médico Kaiser Permanente, do sul de Sacramento, explicou que os médicos do hospital estão trabalhando com as autoridades a fim de seguir as medidas adequadas para lidar com o caso.
O paciente foi isolado em um quarto “especialmente equipado” e o pessoal de saúde que lhe prestará assistência foi “especialmente instruído no uso de equipamento de proteção”.
Os centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) – do Departamento de Saúde dos Estados Unidos – vão analisar amostras de sangue recolhidas do paciente para determinar a presença do vírus. Os resultados devem ser divulgados em alguns dias.
Vários pacientes foram ou estão sendo submetidos a análises nos Estados Unidos diante da possibilidade de terem sido infectados.
Não existe tratamento nem vacina para a doença, um cenário que faz do ebola um dos mais mortais e contagiosos vírus para os seres humanos.
O ebola tem afetado o Continente Africano regularmente desde 1976, sendo o atual surto o mais grave desde então, com 1.229 mortos.
Desde o início do surto, em março, já foram registados 2.240 casos de infecção, o que levou a Organização Mundial da Saúde a decretar, em 8 de agosto, estado de emergência de saúde pública mundial.
Vários países da África Ocidental também já declararam estado de emergência e muitas fronteiras foram fechadas.
Nancy Writebol, missionária da Carolina do Norte que trabalhava na Libéria, chega ao hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, para receber tratamento médico contra o Ebola
Foto: The Journal & Constitution, John Spink / AP
O médico Kent Brantly posa ao lado da esposa Amber nesta foto sem data. Brantly foi o primeiro infectado pelo Ebola a ser levado aos Estados Unidos para receber tratamento
Foto: Samaritan's Purse / AP
Vítima do Ebola, Nancy Writebol é rodeada de crianças na Libéria, em 7 de outubro de 2013
Foto: Cortesia de Jeremy Writebol / AP
Equipe médica coloca roupas especiais antes de tratar de pacientes que contraíram o vírus Ebola, em Kenema, Serra Leoa, em 10 de julho
Foto: Tommy Trenchard / Reuters
Voluntários transportam corpos de vítimas do Ebola a um centro dirigido pelo grupo Médicos Sem Fronteiras, em Kailahun, Serra Leoa
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Voluntários enterram o corpo de um africano vítima do Ebola em Kailahun, Serra Leoa, em 2 de agosto
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Um grupo de voluntários se prepara para remover os corpos de pessoas suspeitas de terem contraído Ebola antes de morrer na aldeia de Pendebu, norte do Kenema, em Serra Leoa
Foto: HO/Tarik Jasarevic / Reuters
Trabalhadores da área da saúde se preparam para trabalhar em uma unidade de isolamento no distrito de Foya, na Libéria
Foto: hmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Meninas olham para um pôster distribuído pela UNICEF com orientações de como se prevenir do vírus Ebola, na Libéria
Foto: Ahmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Funcionários da área médica carregam o corpo de uma vítima do Ebola em Serra Leoa, em 25 de julho