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Estados Unidos

Júri declara Derek Chauvin culpado pela morte de Floyd

12 jurados consideraram o agente culpado em todas as três acusações: homicídio doloso, homicídio culposo e assassinato de terceiro grau

20 abr 2021 - 18h20
(atualizado às 18h42)
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Um júri popular condenou nesta terça-feira (20) o ex-policial branco Derek Chauvin pela morte do segurança afro-americano George Floyd, asfixiado durante uma abordagem policial em Minneapolis, em maio de 2020, em um caso que incendiou os Estados Unidos e culminou em protestos em todo o mundo.

Foto: Reuters

Os 12 jurados consideraram o agente culpado em todas as três acusações: homicídio doloso (com intenção de matar), homicídio culposo (sem intenção) e assassinato de terceiro grau (lesão corporal seguida por homicídio).

A sentença ainda será anunciada nos próximos dias, mas a soma máxima dos três crimes é de 75 anos de prisão. Chauvin deixou o tribunal algemado e permanece sob custódia das autoridades americanas.

As deliberações do júri tiveram início na última segunda-feira (19) após o término dos depoimentos das testemunhas, defesa e acusação no processo. Durante o julgamento, o ex-policial se recusou a depor invocando o seu direito da Quinta Emenda constitucional contra a autoincriminação.

Chauvin foi indiciado por ter matado Floyd em 25 de maio do ano passado ao prendê-lo em Minneapolis, no norte do país. O agente foi filmado ajoelhado sob o pescoço do homem, que ficou imobilizado com o rosto para baixo e algemado ao chão por mais de nove minutos, o que culminou no seu sufocamento.

A morte de Floyd foi o estopim para milhares de pessoas irem às ruas dos Estados Unidos e do mundo para protestar contra a injustiça racial e a brutalidade policial.

Desde ontem, uma multidão voltou a se reunir no centro de Minneapolis em uma área que ficou conhecida como a George Floyd Square, próxima ao local da morte do ex-segurança. O grupo, que esperava ansiosamente a leitura do veredicto, aplaudiu a decisão do júri. A manifestação foi semelhante em diversas outras cidades americanas. Mais cedo, o presidente americano, Joe Biden, já havia dito que as evidências eram "avassaladoras" e que estava rezando para que o veredicto fosse "um veredicto justo".

Segundo o irmão do afro-americano morto, Philonise Floyd, Biden conversou com os familiares da vítima. "Ele ligou. Ele sabe o que é perder um membro da família", afirmou.

A expectativa é de que Biden faça um pronunciamento a qualquer momento para falar sobre o veredicto, de acordo com a Casa Branca.

Ansa - Brasil
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