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Mais dois homens de NY são presos por ameaçar policiais

Um deles ligou para o batalhão onde trabalhavam os policiais Rafael Ramos e Wenjian Liu, mortos em 20 de dezembro

25 dez 2014 - 16h11
(atualizado às 18h36)
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Os policiais Rafael Ramos e Wen Jian Liu, mortos a tiros dentro de seu carro de patrulha, em 20 de dezembro, em Nova York
Os policiais Rafael Ramos e Wen Jian Liu, mortos a tiros dentro de seu carro de patrulha, em 20 de dezembro, em Nova York
Foto: Departamento de Polícia de Nova York / AP

Mais dois homens foram presos por ameaçar a polícia de Nova York, incluindo um que ligou para o batalhão onde trabalhavam dois oficiais mortos enquanto faziam uma patrulha em um carro de polícia e pediu para falar com um deles, informou um porta-voz da corporação nesta quinta-feira.

As novas prisões elevam para seis o número de pessoas detidas por fazer ameaças contra o Departamento de Polícia de Nova York desde as mortes a tiros dos policiais Rafael Ramos e Wenjian Liu, no sábado, cometidas por um homem que buscava vingança pela morte de um homem negro pela polícia.

Tyrone Melville, de 41 anos, de Manhattan, foi preso na quarta-feira suspeito de ter ligado para o batalhão de polícia no Brooklyn onde trabalhavam os policiais assassinados, disse o sargento Carlos Nieves, porta-voz da polícia.

Após pedir para falar com Ramos, Melville perguntou se as balas tinham sido retiradas da cabeça do policial morto para que "ele pudesse matar mais policiais", disse Nieves.

Jose Maldonado, de 26 anos, foi acusado de fazer ameaças de terror após ter ameaçado matar policiais e publicado fotos de armas em sua página no Facebook, segundo Nieves. Maldonado também foi preso na quarta.

Melville está sendo representado por um defensor público que não pôde ser contactado para comentar. Não havia informação disponível sobre a defesa de Maldonado.

Os policiais Ramos e Liu foram mortos a tiros dentro do carro da polícia por Ismaaiyl Brinsley, de 28 anos, que relacionou o ataque às mortes de homens negros por policiais brancos em Nova York e Ferguson, no Estado do Missouri.

Brinsley, que tinha uma longa ficha criminal e que atirou na ex-namorada em Baltimore antes de matar os policiais, cometeu suicídio no próprio sábado.

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