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Médico e voluntária americanos contraem ebola na Libéria

Doutor Brantly é casado e pai de dois filhos, de acordo com um comunicado da ONG publicado na internet

27 jul 2014 - 14h38
(atualizado às 19h30)
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<p>Dr. Kent Brantly, à esquerda, trata de pacientes com ebola em Monróvia, na Libéria</p>
Dr. Kent Brantly, à esquerda, trata de pacientes com ebola em Monróvia, na Libéria
Foto: Samaritan's Purse / AP

Um médico e uma voluntária americanos que colaboram na luta contra a epidemia de febre hemorrágica produzida pelo vírus do ebola em vários países da África ocidental foram infectados na Libéria, anunciou a organização humanitária para a qual trabalham.

A Samaritan's Purse (SP), uma associação beneficente cristã, anunciou em seu site no sábado que o médico Kent Brantly havia sido colocado em quarentena no hospital ELWA de Monróvia, capital da Libéria. "Estamos otimistas sobre sua recuperação, mas ainda não está certamente fora de perigo", declarou à AFP neste domingo a porta-voz da SP, Melissa Strickland. Segundo ela, seus sintomas incluem febre e dores musculares.

O doutor Brantly é casado e pai de dois filhos, de acordo com um comunicado da ONG publicado na internet.

A voluntária infectada é Nancy Writebol, que trabalha para a organização cristã SIM na gestão do hospital, e se encontra em estado estável, segundo a Samaritan's Purse. Casada e com dois filhos, Writebol é responsável pela higiene e desinfecção da roupa de proteção do pessoal que entra em contato com os pacientes no isolamento.

"Ambos recebem cuidados intensivos, mas trata-se de uma situação de risco", disse Melissa à AFP, destacando que uma administração rápida do tratamento é crucial para vencer essa doença que mata 90% dos pacientes.

O vírus do ebola continua se agravando, com a morte de 28 pessoas entre 18 e 20 de julho em três países do oeste da África, o que eleva o total de vítimas a 660 mortos, indicou a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Foto: Arte Terra

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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