Melania processa tabloide que a chamou de prostituta de luxo
Primeira-dama fez acordo com jornalista Webster Tarpley
A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, apresentou novamente uma ação judicial contra o tabloide britânico Daily Mail, que publicou um boato de que ela teria sido "prostituta de luxo" na década de 1990, além de ter sofrido um colapso.
A ex-modelo de origem eslovena exige US$150 milhões (cerca de R$ 468 milhões) de indenização por danos morais à empresa Mail Media, que publica o Daily Mail Online. Foram apresentadas ações em tribunais dos Estados Unidos e de Londres.
O tabloide chegou a publicar um pedido de desculpas e uma retratação sobre o assunto, mas não foram aceitos pela defesa de Melania. Segundo os advogados de Melania, a ex-modelo teria tido sua reputação manchada, e perdido a oportunidade de ganhar "milhões de dólares" em possíveis contratos para lançar produtos com seu nome, como roupas, joias ou artigos de beleza enquanto era "uma das mulheres mais fotografadas do mundo".
No entanto, a primeira-dama afirma que não tem a intenção de tirar proveito de sua posição pública. "Não é uma possibilidade. Quaisquer afirmações contrárias estão sendo mal-interpretadas", disse Melania, em nota.
A polêmica aconteceu em agosto de 2016, quando o blogueiro Webster Tarpley, opositor ao presidente Donald Trump, repercutiu o boato contra Melania.
Nesta terça-feira (7), a primeira-dama fez um acordo com o jornalista. De acordo com o advogado de Melania, Charles Harder, Tarpley pagou "uma substancial quantia", que não foi divulgada. "Reconheço que estas falsas afirmações são muito daninhas e dolorosas para ela e sua família, e, com isso, eu peço desculpas sinceras à senhora Trump, seu filho, seu marido e seu pais por ter feito estas falsas afirmações", disse Tarpley em seu pedido de desculpas.