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México e EUA estudam opções para proteger crianças migrantes

Diplomata americano destacou a urgência de proteger os menores o mais rápido possível através de redes consulares

2 jul 2014 - 02h13
(atualizado às 02h52)
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O secretário de Governo do México, Miguel Ángel Osorio, e o embaixador americano Anthony Wayne conversaram nesta terça-feira sobre as possíveis opções para proteger às crianças migrantes que viajam desacompanhadas rumo aos Estados Unidos, informou a embaixada desse país na Cidade do México.

A sede diplomática disse em comunicado que Osorio e Wayne se reuniram nesta terça-feira "para dialogar sobre a parceria em temas de segurança México-Estados Unidos, incluindo questões de migração, a Iniciativa Mérida e a cooperação em temas de procuração de justiça".

"O embaixador Wayne falou de suas recentes viagens às fronteiras sul e norte do México para tentar entender melhor a situação dos menores migrantes não acompanhados que se dirigem aos Estados Unidos e conversou sobre possíveis opções para a proteção dessas crianças", segundo a nota.

De acordo com o texto, os dois afirmaram que México e Estados Unidos devem continuar sua parceria para encontrar soluções para esses temas, ao mesmo tempo em que trabalham para aprofundar a cooperação com os países da América Central.

Em outro comunicado, a embaixada explicou que Wayne se reuniu ontem com os embaixadores no México de El Salvador, Guatemala e Honduras para também tratar de temas relacionados com as crianças imigrantes desacompanhadas.

Durante o encontro, o diplomata americano destacou a urgência de proteger os menores o mais rápido possível através de redes consulares, mecanismos de identificação e alianças com a sociedade civil, assim como pelo acesso e apoio da proteção internacional quando for apropriado.

Além disso, enfatizou a necessidade de fornecer informações verídicas às famílias sobre os perigos da imigração irregular e a inexistência de benefícios como as supostas "permissões" para aqueles que conseguirem chegar aos Estados Unidos, com a finalidade de combater à desinformação propagada pelos traficantes de pessoas. Nesse sentido, os interlocutores coincidiram que uma campanha de informação é prioridade, segundo a embaixada americana.

De acordo com a sede diplomática, entre 1º de outubro de 2013 e 15 de junho de 2014, os oficiais americanos na fronteira detiveram mais de 52 mil menores não acompanhados que tentaram entrar nos Estados Unidos sem a documentação necessária. "Isso representa quase o dobro daqueles que entraram desacompanhados durante todo o ano passado, e os números continuam crescendo", informou a embaixada americana.

EFE   
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