Novas regras entre EUA e Cuba passam a valer nesta sexta
Entre outras medidas, não haverá mais limites quanto à quantia de dinheiro que pode ser gasta em Cuba pelos americanos que estiverem por lá
O governo dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira (15) novas regras para o comércio e as viagens a Cuba, cortando a maior parte das restrições atuais. Regras entram em vigência nesta sexta-feira.
De acordo com as novas regras, os cidadãos americanos estarão permitidos a levar para casa pequenas quantidades de charutos cubanos, prática que foi proibida por cerca de meio século. Aos americanos, será permitido levar para os EUA o máximo de US$ 100 em produtos cubanos, do tabaco ao álcool, além de US$ 400 em bens.
A partir de sexta-feira, o turismo em geral ainda será proibido. No entanto, os americanos que estiverem autorizados a viajar a Cuba para visitar familiares, para fazer pesquisas, atividades religiosas, praticar jornalismo ou realizar negócios oficiais do governo dos EUA, terão acesso a uma licença geral americana. Assim, cai em desuso a necessidade de se candidatar a uma licença separada para tais fins.
O limite da quantia de dinheiro permitida a americanos enviarem para familiares em Cuba será aumentado (de US$ 2 mil para US$ 8 mil por ano). A medida dá a permissão também para que os americanos usem cartões de crédito e débito em Cuba. As empresas dos EUA poderão agora exportar tecnologias de telefonia, informática e internet ao país latino-americano.
Não haverá mais limites quanto à quantia de dinheiro que pode ser gasta em Cuba pelos americanos que estiverem por lá. As empresas poderão fornecer cobertura de saúde, vida e seguro de viagem aos americanos que residem ou que viajam ao país latino-americano.
Outra medida será a possibilidade de instituições financeiras abrirem contas em bancos cubanos para facilitar as transações autorizadas.
O anúncio acontece três dias depois de as autoridades dos EUA confirmar a libertação de 53 presos políticos que estavam detidos em Cuba.
Com informações da ANSA e do The Washington Post.
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