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NSA: EUA evitaram mais de 50 ataques terroristas após 11 de setembro

18 jun 2013 - 13h31
(atualizado às 14h01)
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O diretor da NSA, general Keith Alexander, em audiência em Washington
O diretor da NSA, general Keith Alexander, em audiência em Washington
Foto: AP

Os programas de vigilância que o governo dos Estados Unidos utiliza para registrar chamadas telefônicas e dados de usuários da internet evitaram mais de 50 ataques terroristas em 20 países após os atentados de 11 de setembro, incluído um contra a Bolsa de Valores de Nova York. A revelação foi feita pelo diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, o general Keith Alexander. 

Em uma audiência diante do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, Alexander sugeriu que algumas das ferramentas desses programas poderiam ter ajudado a evitar os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Alexander prevê dar detalhes sobre estes ataques terroristas aos membros do Congresso em uma sessão a portas fechadas nesta quarta-feira.

O diretor adjunto do FBI, Sean Joyce, forneceu hoje alguns detalhes e disse que entre os ataques evitados está um contra um jornal dinamarquês e outro contra a Bolsa de Valores de Nova York. O suposto complô contra a bolsa nova-iorquina envolveu um "extremista" localizado no Iêmen e a outra pessoa no Kansas, que trocaram várias ligações telefônicas.

O diretor da NSA defendeu a efetividade dos programas de sua agência, que eram secretos até que Edward Snowden revelou sua existência, e afirmou que desclassificá-los totalmente causaria "um prejuízo irreversível" à segurança dos Estados e de seus aliados. Snowden, ex-técnico da CIA e da NSA, divulgou aos jornais "The Guardian" e "The Washington Post" a existência dos programas secretos.

O subsecretário de Justiça de EUA, James Cole, defendeu hoje particularmente o programa que coleta registros de chamadas e afirmou que ele proporciona ao governo a mesma informação que aparece em uma fatura telefônica. "Não estamos escutando as chamadas de ninguém", garantiu.

EFE   
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