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NY: 30 mil protestam contra o racismo e a violência policial

13 dez 2014 - 21h17
(atualizado em 14/12/2014 às 08h10)
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NY: 30 mil protestam contra o racismo e a violência policial
NY: 30 mil protestam contra o racismo e a violência policial
Foto: Elizabeth Shafiroff / Reuters

Cerca de 30 mil pessoas, segundo os primeiros dados dos organizadores, protestaram neste sábado nas ruas de Nova York contra a violência da polícia com as comunidades afro-americanas dos Estados Unidos.

A manifestação, batizada de "Millions March NYC", percorreu boa parte do centro de Manhattan até chegar à sede da polícia, na zona sul da ilha. Organizada através das redes sociais por duas jovens negras e com o apoio de várias organizações civis, ela se uniu a novos protestos similares realizados em Washington e outros pontos do país.

"Temos uma obrigação moral de sair às ruas e pedir mudanças profundas que permitam a nós e a nossas comunidades viver sem medo e sem sofrimento pelas mãos da polícia", assinalou em comunicado Umaara Iynass Elliott, uma das organizadoras.

Os manifestantes exibiam vários cartazes com lemas como "As vidas dos negros importam", "Nem um mais" e "Não posso respirar", em referência às últimas palavras pronunciadas pelo afro-americano Eric Garner antes de morrer asfixiado por um agente em Nova York.

A decisão de um grande júri de não acusar o policial, Daniel Pantaleo, gerou desde o princípio deste mês uma onda de protestos na Big Apple, que continuaram as já iniciadas por ocasião de uma decisão similar no caso de Michael Brown, o jovem negro baleado por outro agente em Ferguson (Missouri).

Entre outras medidas, a organização da manifestação de Nova York exigiu a demissão imediata de Pantaleo, a criação de uma promotoria especial para tratar abusos policiais e a publicação dos nomes dos agentes envolvidos em tiroteios mortais 48 horas do incidente.

Um dos grandes líderes da comunidade negra de Nova York, o reverendo Al Sharpton, viajou junto a várias centenas de pessoas - entre elas a família de Garner - para Washington para participar do protesto na capital do país.

EFE   
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