NY investiga possível jihadismo em ataque contra policiais
Nesta sexta-feira, um homem atacou policiais na cidade de NY e, possivelmente, é muçulmano
A Polícia de Nova York investiga se um homem que feriu dois policiais com um machado na quinta-feira tinha ligações com algum grupo extremista islâmico.
O homem foi identificado pela imprensa americana como Zale Thompson, de 32 anos, mas sua identidade ainda não foi confirmada pelas autoridades.
O ataque ocorreu quando quatro policiais que estavam fazendo uma patrulha a pé no distrito do Queens posavam para uma fotografia a pedido de um fotógrafo frilance.
De repente, o homem com o machado se aproximou e, sem falar nada, atacou o grupo, diz uma nota da Prefeitura de Nova York.
Um policial ficou ferido no braço. O outro ficou seriamente ferido na cabeça - seu estado é crítico, mas estável. O homem que fez o ataque foi morto a tiros pela polícia no local.
Uma pessoa de 29 anos que passava por perto foi atingida por uma bala perdida e também foi levada para o hospital, mas passa bem.
Canadá e Jerusalém
O comissário William Bratton disse que a Polícia investiga o motivo do ataque e que não descarta que ele tenha que ver com terrorismo.
"Ainda é cedo para dizer sim ou não a esta questão", disse Bratton.
"Eu acho que a preocupação tem a ver com esse tipo de agressão, dado o que acabou de acontecer no Canadá e os incidentes recentes em Israel. "
O comissário se referiu ao ataque de um atirador na capital do Canadá, Ottawa, que deixou dois mortos, e um ataque em Jerusalém em que um motorista palestino lançou seu veículo contra um grupo de pedestres. Ambos aconteceram na quarta-feira.
O grupo SITE, que monitora grupos islamicos, disse que Zale Thompson postou comentários suspeitos no Facebook e no YouTube.
Neles, Thompson "apresentou um foco hiperracial em contextos religiosos e históricos, indicando, em última análise, suas tendências extremistas".
Em um comentário feito em setembro, ele publicou em um comentário que os jihadistas são "uma resposta justificável à opressão de sionistas".