Obama diz, após mortes em igreja, que violência com armas nos EUA é frequente demais
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou raiva nesta quinta-feira sobre o ataque a tiros "sem sentido" a uma igreja de negros na Carolina do Sul, e disse que os norte-americanos precisam enfrentar o fato de que incidentes frequentes de violência com armas não acontecem em outros países desenvolvidos.
Obama, em declaração a repórteres na Casa Branca, disse que ele e sua mulher, Michelle, conheciam o reverendo Clementa Pinckney, pastor da tradicional igreja afro-americana em Charleston que foi morto junto com outras oito pessoas na noite de quarta-feira.
"Dizer que nossos pensamentos e orações estão com eles e suas famílias e sua comunidade não é dizer o bastante diante da angústia e tristeza e raiva que sentimos", disse Obama, acrescentando que estava especialmente desolado pelo fato de o ataque ter ocorrido em um local de orações.
Obama tem tido um papel de consolador após uma série de casos de mortes por armas de fogo nos Estados Unidos durante sua presidência.
Após as mortes de 2012 em uma escola de Newtown, no Estado de Connecticut, o presidente lançou uma campanha agressiva pelo controle das armas, mas seus esforços em grande parte fracassaram no Congresso.
A Constituição dos EUA protege o direito dos norte-americanos de possuir uma arma, mas há discussões políticas sobre a amplitude desses direitos.