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Obama estuda com México soluções para crise de imigrantes

20 jun 2014 - 00h35
(atualizado às 00h35)
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O presidente americano, Barack Obama, conversou com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, sobre possíveis soluções à crise provocada pelas crianças da América Central que nas últimas semanas chegaram sozinhas, sem suas famílias, aos Estados Unidos através do México.

"O vice-presidente do governo, Joe Biden, participará de um encontro regional na Guatemala nesta sexta-feira para abordar esta questão humanitária urgente, uma boa oportunidade de cooperar com o México para encontrar propostas concretas que cheguem à raiz da imigração ilegal que chega da América Central", explicou hoje a Casa Branca em comunicado.

A onda de crianças não acompanhadas que chegou aos Estados Unidos nas últimas semanas procede em sua maioria de Guatemala, El Salvador e Honduras.

Em sua conversa por telefone, Obama e Peña Nieto abordaram a responsabilidade "compartilhada" de suas nações para garantir a segurança em ambos países e em toda a região.

Obama destacou que as crianças que chegam sozinhas aos EUA correm risco de serem vítimas de crimes e abusos e, neste sentido, aplaudiu o trabalho do México para convencer às famílias que não enviem seus filhos para atravessar a fronteira.

"O presidente elogiou os esforços do México para identificar os delinquentes que convencem às famílias a enviar seus filhos a essa perigosa experiência e por alertar aos potenciais imigrantes destes riscos e da probabilidade que sejam devolvidos a seus países", acrescentou a Casa Branca.

As crianças centro-americanas que cruzam sozinhas a fronteira rumo aos EUA entram em processo de deportação depois que são detidas, mas as autoridades decidem seu destino caso a caso.

A lei proíbe o Departamento de Segurança Nacional de deportar as crianças imigrantes logo após sua chegada aos Estados Unidos caso seu país de origem não compartilhe uma fronteira com os EUA. Deste modo, a deportação automática pode ser aplicada somente aos menores procedentes do México.

EFE   
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