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Obama vai anunciar plano para conter Estado Islâmico

Obama reuniu-se com os principais líderes do Congresso para antecipar detalhes sobre o plano ontem à noite e vai falar publicamente nesta quarta-feira

10 set 2014 - 08h30
(atualizado às 08h40)
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<p>Barack Obama vai fazer um pronunciamento sobre o combate ao EI nesta quarta-feira</p>
Barack Obama vai fazer um pronunciamento sobre o combate ao EI nesta quarta-feira
Foto: Ints Kalnins / Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará na noite desta quarta-feira, em pronunciamento, detalhes sobre o plano para combater o Estado Islâmico (EI) - a milícia mulçumana extremista que atua na Síria e no Iraque.

Em uma coalizão inédita entre antigos rivais políticos, vários países vão se unir conta a ameaça extremista causada pelo grupo rebelde Estado Islâmico. Entre os estados que já declararam seu apoio à coalizão estão Austrália, Canadá, Grã-Bretanha, França e Emirados Árabes Unidos.

Segundo o secretário de Estado americano, John Kerry, nações como Albânia, Estônia, Dinamarca, Finlândia e Japão prometeram ajuda financeira para assistência humanitária a refugiados civis.

Os EUA advertiram que a luta contra o EI poderá ser demorada e terminar apenas na próxima administração da Casa Branca, a partir de 2017.

A expectativa sobre o discurso de Obama foi o principal assunto da imprensa norte-americana e de analistas políticos do país, desde o início da semana. Segundo a Casa Branca, o presidente vai explicar à nação por que a milícia representa "ameaça"  para o país e como pretende enfraquecer e derrotar o grupo.

Nessa terça-feira, Obama reuniu-se com os principais líderes do Congresso para antecipar detalhes sobre o plano, que deverá ser executado por uma coalizão internacional. O país já antecipou que não vai enviar tropas terrestres para eventuais combates.

O pronunciamento do presidente ocorre um dia antes de completar 13 anos dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas do Word Trade Center, em Nova York.  Quase 3 mil pessoas morreram em conseqüência dos atentados, que foram coordenados pela organização Al Qaeda. 

O governo americano vê a mílicia, que se autodenomina Estado Islâmico, como potencial ameaça não só para a região em que atua no Iraque e na Siria, mas também para o seu território.

No começo de agosto, Obama já tinha ordenado bombardeios aéreos sobre o norte iraquiano, região que é dominada pelo grupo. Em retaliação, o EI decapitou dois jornalistas americanos que vinham sendo mantidos reféns pelo grupo.

O pronunciamento de Obama está marcado para as 21h (horário de verão americano) em Washington (22h em Brasília).

Agência Brasil Agência Brasil
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