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Obama volta a defender operação na Síria e sinaliza apoio a rebeldes

O presidente americano busca apoio no Congresso para aprovar a operação militar contra o ditador sírio Bashar al-Assad

3 set 2013 - 11h13
(atualizado às 11h53)
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Obama falou à imprensa durante um encontro com parlamentares americanos na Casa Branca
Obama falou à imprensa durante um encontro com parlamentares americanos na Casa Branca
Foto: AP

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a defender uma ação militar contra Bashar al-Assad e disse planejar apoio aos rebeldes sírios. Em declaração dada à imprensa na Casa Branca nesta terça-feira, o líder americano também voltou a afirmar que seria uma operação limitada, sem envolver soldados em solo. A declaração faz parte dos movimentos políticos do presidente para conseguir aprovar a operação junto ao Congresso dos Estados Unidos.

Obama disse estar aberto a mudanças para obter a aprovação do legislativo e tem confiança de que os parlamentares americanos o apoiarão. Ele sublinhou novamente a diferença da atual situação para as recentes guerras nas quais os Estados Unidos estiveram envolvidos. "Isso não é o Iraque, não é o Afeganistão. Estamos visualizando algo limitado. É algo proporcional. Vamos diminuir as capacidades de Assad", disse Obama. "Ao mesmo tempo, temos uma estratégia que vai nos permitir melhorar a capacidade da oposição", completou. 

Ao justificar a consulta ao Congresso, o presidente disse estar certo de que os Estados Unidos devem agir, mas acredita que o país será muito mais forte se agir unido. "Isso nos dá a oportunidade de não só apresentar as evidências como também dizer os motivos de estarmos confiantes de que armas químicas foram usadas pelo regime de Assad".

"Há certas armas que, quando usadas, podem não só resultar em mortes grotescas, mas também podem cair em mãos erradas", disse Obama, acrescentando que uma proliferação de armas dessa natureza colocaria aliados americanos, como Israel, Jordânia e Turquia em risco.

Fonte: Terra
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