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Oficial: Biden enfrentará Trump por presidência dos EUA

Ex-vice-presidente americano garantiu os 1.991 delegados necessários para formalizar a candidatura

6 jun 2020 - 08h55
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Candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden
02/06/2020
REUTERS/Joshua Roberts
Candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden 02/06/2020 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

O ex-vice presidente americano Joe Biden se tornou oficialmente o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos nesta sexta-feira, 06. Ele vai enfrentar o presidente Donald Trump nas eleições em novembro. Em uma publicação no Twitter, Biden disse que garantiu os 1.991 delegados necessários para formalizar a sua candidatura. "Vou passar todos os dias lutando para conseguir o seu voto para que, juntos, possamos vencer a batalha pela alma dessa nação", disse ele na rede social.

A agência Associated Press e a CBS News projetaram que Biden ultrapassou o número de 1.991 delegados de que precisava para ser escolhido como o candidato na convenção anual do partido democrata. Dados de oito Estados ainda precisam ser computados.

Biden garantiu esse número de delegados após as eleições primárias realizadas em sete Estados e no distrito de Columbia na quinta-feira, 4. Em um comunicado oficial, o agora candidato oficial disse que "foi uma honra competir ao lado de um dos grupos mais talentosos que o partido democrata já teve em disputa - e estou orgulhoso em dizer que iremos às eleições como um partido unido".

"Vou passar todos os dias a partir de hoje até o dia 3 de novembro lutando para conseguir os votos de americanos de todos os lugares desse país para que, juntos, possamos vencer a batalha pela alma dessa nação e garantir que, ao reconstruirmos a nossa economia, todos estejam juntos", disse ele.

Biden também diz no comunicado que esse é um período difícil na história dos Estados Unidos. "Donald Trump está com raiva, políticas divisórias não são a resposta para isso. O país clama por liderança. Liderança que possa nos unir. Precisamos de uma economia que funcione para todos - agora. Precisamos de empregos que deem dignidade - agora. Precisamos de justiça - e oportunidades iguais - para todos os americanos agora. Precisamos de um presidente que se importe em nos ajudar a nos restaurar - agora."

Estadão
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