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Pelo menos 38 mil imigrantes brasileiros ilegais nos EUA receberam ordem de deportação, aponta relatório

Segundo o Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE), 1,5 milhão de cidadãos não americanos foram sentenciados à repatriação

29 jan 2025 - 17h12
(atualizado às 17h51)
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Equipes do ICE realizam operação para captura de imigrantes sob ordem de deportação nos EUA
Equipes do ICE realizam operação para captura de imigrantes sob ordem de deportação nos EUA
Foto: Divulgação/ICE

Ao menos 38 mil brasileiros considerados imigrantes ilegais nos Estados Unidos foram sentenciados à deportação, segundo relatório quadrimestral do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE, em inglês) estadunidense.

Esses brasileiros integram um contingente de 1,5 milhão de cidadãos não americanos que não estão presos, mas que feriram leis imigratórias dos EUA e já tiveram o processo analisado por, pelo menos, um juiz norte-americano. Em 2024, 1.859 imigrantes do Brasil foram deportados, segundo o ICE. 

De acordo com o órgão, as operações de detenção e remoção (ERO, em inglês) têm como alvo, em sua maioria, imigrantes com histórico criminal, como casos de embriaguez ao volante, posse de drogas, agressão, e crimes no trânsito, como acidentes com vítima e omissão de socorro

Em apenas cinco dias, entre 23 e 28 de janeiro, o ICE prendeu 4.521 imigrantes não documentados, um aumento de 51% na média semanal de detenções.

O instituto de pesquisa Pew Research Center, baseado em Washington D.C., apontou que havia, aproximadamente, 230 mil brasileiros em situação irregular nos EUA até 2022. O contingente representa um aumento de 120 mil imigrantes do Brasil, desde 2012.

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Chegada de deportados ao Brasil

A condição dos imigrantes ilegais em solo estadunidense se tornou motivo de preocupação entre as autoridades brasileiras após a chegada do primeiro voo com deportados, desde a posse de Donald Trump, em Manaus (AM), na última sexta-feira, 24. 

Na ocasião, a Polícia Federal foi notificada sobre denúncias de maus-tratos aos mais de 100 ocupantes do voo, 88 dos quais eram brasileiros. Os relatos incluem o uso indiscriminado de algemas e correntes, além de agressões e condições degradantes durante o voo de repatriação

O governo brasileiro argumenta que o tratamento dado aos deportados viola os termos do acordo firmado em 2018 com os EUA, que estabelece a necessidade de condições dignas e humanas durante a repatriação. Em nota, o Itamaraty classificou o descumprimento do pacto como "inaceitável".

Entre os problemas relatados, estão 50 horas de viagem com os passageiros algemados nos pés e nas mãos, ausência de ar-condicionado na aeronave e denúncias de agressões verbais e físicas. Diante dessas condições, o governo brasileiro impediu a continuidade do voo fretado para Belo Horizonte na última sexta-feira, 24, após a parada no Aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus.

Por conta das denúncias, o Ministério das Relações Exteriores convocou o o encarregado de negócios da embaixada norte-americana em Brasília, Gabriel Escobar, para prestar esclarecimentos. Ele participou de uma reunião no Itamaraty com a embaixadora Márcia Loureiro, responsável pela área de Assuntos Consulares.

Embora a embaixada norte-americana tenha descrito o encontro como uma "reunião técnica", o ato de convocação é um recurso diplomático utilizado para demonstrar descontentamento e cobrar explicações de outro país.

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Fonte: Redação Terra
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