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Polícia de Las Vegas afirma que não prenderá cidadãos apenas por serem imigrantes ilegais

Autoridades também esclareceram que estrangeiros envolvidos em crimes violentos continuarão a ser presos

22 jan 2025 - 12h08
(atualizado às 12h08)
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Polícia de Las Vegas
Polícia de Las Vegas
Foto: Divulgação/Polícia de Las Vegas

Em um comunicado emitido nesta terça-feira, 21, a Polícia de Las Vegas afirmou que não prenderá pessoas apenas por serem imigrantes ilegais. O anúncio ocorre após as autoridades serem questionadas sobre a fiscalização da imigração após o presidente Donald Trump implementar medidas de restrição e controle de cidadãos sem documentação regular dos Estados Unidos. 

Além de autorizar operações em espaços como igrejas e escolas, que antes eram considerados protegidos, o governo anunciou o fim gradual de programas de liberdade condicional humanitária. Esses programas permitiam que certos imigrantes, oriundos de países em crise, permanecessem temporariamente nos EUA enquanto aguardavam decisões judiciais sobre seus casos.

No comunicado publicado nas redes sociais, a polícia afirmou que não participará da fiscalização de leis migratórias, mesmo que possa fazê-la por lei federal. “Os policiais não irão parar, questionar, deter, prender ou aplicar uma retenção de imigração em nenhum indivíduo sob a justificativa de que são imigrantes sem documentação", afirmou.

A corporação apontou que vai colaborar com as autoridades federais no combate ao crime organizado e terrorismo internacional, mas que denúncias relacionadas à imigração ilegal serão redirecionadas para o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA. O órgão também afirma que estrangeiros envolvidos em crimes violentos continuarão a ser presos, e que nesses casos, as autoridades federais serão devidamente notificadas. 

Processo imigratório

Trump assinou uma série de decretos em seu primeiro dia de governo, na segunda-feira, 20, buscando reprimir a imigração ilegal e deportar milhões de pessoas sem documento nos EUA. Seu antecessor, Joe Biden, adotou uma política mais flexível com relação a imigrantes. 

“O governo Biden-Harris abusou do programa de liberdade condicional humanitária para permitir indiscriminadamente que 1,5 milhão de migrantes entrassem em nosso país. Tudo isso foi interrompido no primeiro dia do governo Trump”, declarou a administração, que enfatizou que as avaliações agora serão feitas caso a caso.

Desde terça, 21, os agentes da Imigração e Fiscalização Aduaneira dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) estão agora autorizados a realizar operações em igrejas, escolas e outros locais antes considerados protegidos.

A decisão gerou forte reação de grupos defensores dos direitos dos imigrantes. Organizações alertam que a nova abordagem pode intensificar o medo entre famílias de migrantes, especialmente em comunidades que dependem de escolas e igrejas para apoio social.

Nas redes sociais, vídeos com dicas para imigrantes ilegais têm circulado, incentivando a prática de alertar sobre a chegada das autoridades com o grito “La Migra” ('A imigração', em espanhol). A intenção é permitir que as pessoas evitem a detenção.

Além disso, na segunda, o republicano decidiu encerrar a operação do aplicativo CBP One, criado pelo governo Biden, que tinha a intenção de facilitar o processo imigratório legal. O aplicativo permitia que migrantes em certas partes do México solicitassem um horário para serem analisados por oficiais de imigração norte-americanos em pontos de entrada legais na fronteira. 

Fonte: Redação Terra
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