Polícia dos EUA prende suspeito de enviar pacotes explosivos
Departamento de Justiça confirmou a prisão de uma pessoa poucos minutos de a emissora CNN informar que havia um suspeito sob custódia das autoridades; fonte da área de segurança do governo americano diz que prisão foi feita na região de Miami
Autoridades federais dos Estados Unidos prenderam nesta sexta-feira, 26, um homem supostamente envolvido com a série de pacotes explosivos enviados para políticos, personalidades e ex-funcionários do governo, informou o Departamento de Justiça americano.
Citando uma fonte anônima, a emissora MSNBC disse que o suspeito é um homem de aproximadamente 50 anos. Uma porta-voz informou que o Departamento de Justiça divulgará mais informações sobre o caso às 14h30 (horário de Brasília).
Momentos antes da confirmação oficial, a emissora CNN informou que um homem, que teria sido localizado no sul da Flórida - região de onde teriam sido enviadas as cartas-bomba e na qual a polícia concentra a investigação -, estava sob custódia das autoridades.
Um fonte de segurança ouvida pela Associated Press informou que o suspeito - cuja identidade não foi revelada - foi detido na região de Miami. Já a CNN, citando outra fonte, disse quea prisão ocorreu na cidade de Plantation, perto de Fort Lauderdale.
12 pacotes
Nesta sexta-feira, as autoridades americanas localizaram mais dois dispositivos explosivos escondidos em pacotes enviados pelos, elevando para 12 o número de cartas-bomba interceptadas nesta semana.
Os destinatários das correspondências localizadas nesta sexta seriam o senador democrata por New Jersey, Cory Booker, e o ex-diretor de inteligência nacional James Clapper, em carta endereçada à redação da CNN em Nova York.
O pacote enviado para a CNN foi localizado na manhã desta sexta-feira em uma unidade do Serviço Postal dos Estados Unidos (USPS) na região de Midtown, em Manhattan, a poucos quarteirões da redação da emissora. Já a correspondência para o senador Booker foi interceptada em uma agência do serviço postal em Opa-Locka, no sul da Flórida. / REUTERS e AP