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Policial que não reagiu em massacre na Flórida pede demissão

23 fev 2018 - 08h23
(atualizado às 09h10)
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Estudantes homenageiam vítimas de massacre em escola em Parkland, na Flórida 15/02/2018. REUTERS/Jonathan Drake
Estudantes homenageiam vítimas de massacre em escola em Parkland, na Flórida 15/02/2018. REUTERS/Jonathan Drake
Foto: Reuters

O policial armado encarregado da segurança na escola da Flórida onde 17 pessoas foram mortas a tiros pediu demissão após receber uma suspensão, depois que uma investigação interna mostrou que ele não entrou no colégio para confrontar o agressor durante o ataque, disse o chefe de polícia do distrito na quinta-feira.

O policial Scot Peterson, que estava de plantão e uniformizado encarregado pela escola Marjory Stoneman Douglas, era o único agente de segurança presente no dia 14 de fevereiro quando o ataque começou, disse o chefe de polícia de Broward, Scott Israel.

As ações de Peterson foram registradas em vídeo durante o massacre, o segundo mais letal a acontecer em uma escola pública dos Estados Unidos, conduzido por um ex-aluno armado com um fuzil de assalto semiautomático do tipo AR-15.

Nikolas Cruz, de 19 anos, foi preso e acusado de 17 homicídios premeditados.

"O que eu vi foi um policial chegar ao lado oeste do prédio 12, assumir uma posição e ele nunca entrou", disse Israel, se referindo ao prédio da escola onde autoridades dizem que a maior parte do ataque aconteceu.

Israel disse a repórteres que o ataque na cidade de Parkland durou seis minutos e que Peterson chegou ao prédio cerca de 90 segundos depois dos primeiros disparos, e então ficou do lado de fora por ao menos quatro minutos.

Questionado sobre o que o policial deveria ter feito, Israel respondeu "Entrado. Abordado o assassino. Matado o assassino."

Israel disse que havia decidido suspender Peterson com base em sua análise do vídeo, mas que o policial pediu demissão antes.

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