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Preso gato recusa ser fotografado com uniforme carcerário

Meeks já tinha pedido ao tribunal que pudesse trocar o traje laranja e as algemas dos comparecimentos judiciais por um terno sob medida "que se ajuste a sua estrutura corporal"

3 jul 2014 - 22h37
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Meeks foi detido pela polícia de Stockton em 18 de junho em uma operação que deixou outras três pessoas presas, todos por posse de armas
Foto: Facebook/Stockton Police Department / Reprodução

O preso americano cuja beleza provocou alvoroço nas redes sociais durante os últimos dias, Jeremy Meeks, pediu ao juiz responsável por seu caso que impeça que a imprensa o veja vestido com o uniforme carcerário na audiência prevista para a semana que vem, publicou nesta quinta-feira o portal "TMZ".

Meeks já tinha pedido ao tribunal da cidade californiana de Stockton que pudesse trocar o traje laranja e as algemas dos comparecimentos judiciais por um terno sob medida "que se ajuste a sua estrutura corporal", segundo a documentação apresentada por seu advogado.

O juiz negou essa possibilidade, e Meeks, de 30 anos, decidiu que se teria de brilhar como um preso comum então não queria que a imprensa imortalizasse essa imagem.

Meeks foi detido pela polícia de Stockton em 18 de junho em uma operação que deixou outras três pessoas presas, todos por posse de armas.

O retrato policial feito pelos policiais na delegacia quando registraram a ocorrência foi publicado na página do Facebook do departamento para informar aos cidadãos que a intervenção tinha acontecido, um procedimento habitual de comunicação pública das autoridades de Stockton.

Sua imagem, no entanto, chamou a atenção pela beleza e assim começou o elogio aos traços de Meeks, e se transformou em um fenômeno viral.

Seu retrato tem mais de 101 mil curtidas e mais de 26.700 comentários no estilo "Uauuuuu", "Oh, meu Deus", "que belo" e "que lindo", e alguns criticando seus admiradores por elogiar um delinquente.

Meeks já foi condenado em 2002 a dois anos de prisão por atacar e roubar um adolescente na Califórnia e depois admitiu pertencer a uma popular gangue conhecida como Northside Gangster Crip.

Em 2007 se mudou para o estado de Washington e voltou a ser detido por tentativa de roubo e resistência à autoridade, e foi preso novamente.

Agora enfrenta 11 acusações relacionados com a posse ilegal de armas.

Sua repentina popularidade despertou interesse por explorar comercialmente sua imagem e no final do mês passado conseguiu um agente, Gina Rodríguez, da GR Media Firm, e assinou um contrato de US$ 30 mil com uma agência de modelos, Blaze Modelz.

Meeks recebeu ofertas de empresas que se dedicam a eliminar tatuagens, tem várias em seu corpo, inclusive no pescoço e no rosto, que estaria disposta a tratá-lo gratuitamente e pagar parte da fiança para que fique livre enquanto o juiz determina seu futuro.

O valor da fiança estipulado pelo tribunal é de US$ 900 mil e a próxima audiência está marcada para 8 de julho.

EFE   
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