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Protesto na Casa Branca contra deportações tem 12 detidos

1 mai 2014 - 22h58
(atualizado às 23h03)
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Diversos grupos de ativistas contra as deportações nos Estados Unidos organizaram nesta quinta-feira, por conta do Primeiro de Maio, um novo protesto de desobediência civil na frente da Casa Branca que terminou com 12 detidos.

Acompanhados por centenas de pessoas e com cartazes defendendo a contribuição econômica dos imigrantes, 12 ativistas aguardaram pacientemente ser detidos perante as grades da residência presidencial, dentro do perímetro de segurança estabelecido pela polícia na frente ao Parque Lafayette. Diante da atitude, e longe dos demais manifestantes, os agentes procederam as detenções, uma a uma, por desobediência civil.

Entre os 12 estavam Gustavo Torres, diretor-executivo de Casa de Maryland, uma das organizações da convocação; e Carmelo Santos, reverendo luterano de Springfield (Maryland).

Nathaly Uribe e Peter Uribe, pai e filha de origem chilena que vivem há mais de 17 anos nos EUA, contaram à Agencia Efe a intenção de fazer um chamado de "atenção" ao presidente Barack Obama sobre o problema das deportações. Eles também estão entre os detidos.

"Obama, escuta, estamos na luta", gritavam os manifestantes. Eles criticam o líder que chegou à presidência em 2009 com a promessa de reforma integral do sistema migratório, mas se transformou no presidente com maior número de deportados. Durante todo seu mandato, foram cerca de dois milhões

Esse número de deportações representa quase a mesma registrada nos oito anos de mandato do republicano George W. Bush, que precedeu o atual presidente na Casa Branca.

Antes, os manifestantes tinham marchado até o Capitólio para exigir aos legisladores republicanos que retrocedam no bloqueio da reforma migratória, que foi aprovada no Senado e que está bloqueada na Câmara Baixa.

Diante da proximidade das eleições legislativas previstas para novembro, estas organizações, que se uniram a sindicatos, câmaras de comércio e outras instituições para expressar preocupação. O receio é de que a disputa política derive em um atraso ainda maior do debate sobre a reforma migratória no Congresso.

EFE   
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