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EUA: senador é vítima de tiroteio em igreja, diz reverendo

Na igreja metodista desde os 13 anos, Clementa Pinckney se tornou senador estadual pelo Partido Democrata em 2000

18 jun 2015 - 09h59
(atualizado às 11h12)
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Senador estadual Clementa Pinckney em foto de junho de 2014
Senador estadual Clementa Pinckney em foto de junho de 2014
Foto: Grace Beahm/The Post and Courier via / AP

O senador democrata estadual Clementa Pinckney está entre os nove mortos do tiroteio ocorrido em uma igreja metodista de Charleston, no estado americano da Carolina do Sul, local historicamente utilizado pela comunidade negra da cidade.

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"O reverendo Clementa Pinckney se encontra entre os nove assassinados na igreja de Charleston", afirmou nesta quinta-feira o reverendo Al Sharpton, um dos líderes eclesiásticos negros dos Estados Unidos, em mensagem publicada no Twitter.

Segundo o porta-voz da polícia local, Charles Francis, o autor dos tiros, ainda não foi achado, mas corresponde à descrição de um jovem branco e magro de aproximadamente 21 anos que usava calças, camisa cinza e botas.

A polícia divulgou várias imagens do suspeito e do carro em que estava. De acordo com as autoridades, o suposto autor do massacre ainda pode estar na região.

Flores em homenagem às vítimas de um tiroteio que matou nove pessoas numa igreja em Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos
Flores em homenagem às vítimas de um tiroteio que matou nove pessoas numa igreja em Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos
Foto: Randall Hill / Reuters

O reverendo Pinckney começou a trajetória dentro da igreja metodista aos 13 anos, aos 18 foi nomeado pastor e com 23 foi eleito membro da Câmara dos Representantes da Carolina do Sul para se tornar senador pelo Partido Democrata em 2000.

Informações divulgadas pela polícia indicam que oito pessoas morreram dentro da igreja metodista e duas foram transferidas ao hospital, onde uma delas não resistiu. A polícia também informou que três pessoas sobreviveram ao ataque, que aconteceu durante a de leitura de textos sagrados.

O tiroteio ocorreu na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME) Emmanuel por volta das 21h locais (22h de quarta-feira em Brasília) enquanto era realizada uma reunião de seus fiéis, explicou o porta-voz da polícia local, Charles Francis.

O chefe de polícia, Greg Mullen, disse acreditar que se tratou de um "crime de ódio".

"Hoje estamos empenhados na busca deste terrível criminoso", declarou à imprensa o prefeito de Charleston, Joe Riley, que acrescentou que "toda a comunidade vai dar o melhor exemplo de sua unidade" para enfrentar esse episódio.

A igreja Emmanuel AME é uma igreja histórica fundada em 1816, quando várias igrejas se separaram da Igreja Metodista Episcopal de Charleston.

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EFE   
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