O terceiro missionário norte-americano infectado com ebola na África Ocidental voltou para os Estados Unidos para começar tratamento no Centro Médico de Nebraska. Além disso, especialistas vêm analisando se o sangue dos sobreviventes poderia ser usado no tratamento da doença. As informações são da agência AP e da Reuters.
Dr. Rick Sacra, que contraiu Ebola enquanto trabalhava na Libéria, chegou ao hospital com sede em Omaha nesta sexta-feira para começar o tratamento em uma unidade especial de assistência ao paciente, local de tratamento para pacientes com doenças altamente infecciosas.
Sacra, de 51 anos, é o mais recente agente do grupo de ajuda religiosa SIM EUA a ser infectado com o vírus que matou mais de 1.900 pessoas.
Enquanto isso, especialistas analisam se a cura para a doença não poderia ser encontrada no sangue dos pacientes que foram curados. O tratamento seria possível através da utilização dos anticorpos encontrados no sangue. A hipótese foi levantada em uma reunião de dois dias que começou nesta quinta-feira, em Genebra.
Ainda não existem medicamentos licenciados ou vacinas oficiais para a doença. Os Estados Unidos já fazem testes humanos com possíveis vacinas e o Japão anunciou que também tem pesquisas adiantadas que poderiam ser usadas.
Na reunião, além de avaliar medicamentos e vacinas, a OMS pretende discutir questões éticas, legais e regulamentares sobre as recentes pesquisas que envolvem a cura ou neutralização do vírus ebola.
Nancy Writebol, missionária da Carolina do Norte que trabalhava na Libéria, chega ao hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, para receber tratamento médico contra o Ebola
Foto: The Journal & Constitution, John Spink / AP
O médico Kent Brantly posa ao lado da esposa Amber nesta foto sem data. Brantly foi o primeiro infectado pelo Ebola a ser levado aos Estados Unidos para receber tratamento
Foto: Samaritan's Purse / AP
Vítima do Ebola, Nancy Writebol é rodeada de crianças na Libéria, em 7 de outubro de 2013
Foto: Cortesia de Jeremy Writebol / AP
Equipe médica coloca roupas especiais antes de tratar de pacientes que contraíram o vírus Ebola, em Kenema, Serra Leoa, em 10 de julho
Foto: Tommy Trenchard / Reuters
Voluntários transportam corpos de vítimas do Ebola a um centro dirigido pelo grupo Médicos Sem Fronteiras, em Kailahun, Serra Leoa
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Voluntários enterram o corpo de um africano vítima do Ebola em Kailahun, Serra Leoa, em 2 de agosto
Foto: WHO/Tarik Jasarevic / Reuters
Um grupo de voluntários se prepara para remover os corpos de pessoas suspeitas de terem contraído Ebola antes de morrer na aldeia de Pendebu, norte do Kenema, em Serra Leoa
Foto: HO/Tarik Jasarevic / Reuters
Trabalhadores da área da saúde se preparam para trabalhar em uma unidade de isolamento no distrito de Foya, na Libéria
Foto: hmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Meninas olham para um pôster distribuído pela UNICEF com orientações de como se prevenir do vírus Ebola, na Libéria
Foto: Ahmed Jallanzo/UNICEF / Reuters
Funcionários da área médica carregam o corpo de uma vítima do Ebola em Serra Leoa, em 25 de julho