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Treinadora ficou 30 minutos na boca da orca, diz testemunha

2 mar 2010 - 18h59
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O Departamento de Polícia de Orange County liberou nesta terça-feira o depoimento das testemunhas sobre a morte da treinadora do SeaWorld Dawn Brancheau pela orca Tilikum. De acordo com a rede americana Fox News, o relato de uma testemunha indicam que os funcionários demoraram cerca de 30 minutos para tirar a treinadora de dentro da boca da orca. Entretanto, uma outra testemunha afirmou que este procedimento demorou cerca de 10 minutos.

Veja orca e treinadora minutos antes do ataque:

Dawn Brancheau, 40 anos, morreu no último dia 24 de fevereiro, dentro da boca da orca Tilikum em frente à plateia. O animal, que teve que ser levado a um tanque menor e elevado sobre uma plataforma fora da água para que a treinadora pudesse ser retirada. Segundo o instituto médico de Orange County, Dawn morreu por traumatismos múltiplos e afogamento.

Ainda segundo as testemunhas, após o ataque, a orca teria conseguido escapar das redes plásticas dos demais treinadores. Após ser finalmente presa, a baleia teria se recusado a abrir os seus dentes e deixar Dawn Brancheau sair. Suas mandíbulas acabaram sendo abertas à força.

Os novos relatórios da polícia buscam descrever a rapidez com que os demais funcionários reagiram após o ataque à treinadora. Jan Topoleski, cujo trabalho é monitorar a segurança dos instrutores durante shows, disse aos investigadores que viu Brancheau deitada cara-a-cara com a baleia antes do ataque. Ele disse que a baleia puxou a treinadora pelos cabelos para a piscina em uma questão de dois segundos. Imediatamente, ele fez soar o alarme e pegou o equipamento de segurança.

A turista holandesa Susanne De Wit, 33 anos, afirmou aos policiais que o seu grupo tinha apenas caminhado até uma janela para uma foto quando aconteceu o ataque. "De repente eu vi (a baleia) agarrando a treinadora e puxando-a para baixo na água", disse. "Foi assustador. Ele era muito selvagem, com a treinadora ainda na boca da baleia, a cauda da baleia era muito selvagem na água".

Tanner Grogan, diz que se esforçou para ajudar outros empregados a levar a baleia até o curral. Segundo ele, por alguns segundos, a baleia quase libertou a treinadora, mas a agarrou novamente pelos pés antes que alguém conseguisse reagir.

Fonte: Redação Terra
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