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Treinamento de rebeldes sírios poderá levar um ano

Após selecionados, cinco mil soldados serão preparados para combater os radicais do Estado Islâmico

19 set 2014 - 18h02
(atualizado às 18h08)
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<p>Militantes do Estado Islâmico exibem bandeira do grupo jihadista</p>
Militantes do Estado Islâmico exibem bandeira do grupo jihadista
Foto: AFP

O Pentágono afirmou nesta sexta-feira que começará "muito em breve" o processo de seleção dos cinco mil rebeldes moderados sírios que serão treinados em instalações da Arábia Saudita, mas que demorarão "entre 8 e 12 meses" para retornar a seu país para lutar contra o Estado Islâmico (EI).

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, assinalou que este processo de seleção tomaria "entre três e cinco meses", e se produziria de maneira coordenada com as agências de inteligência americanos e o governo da Arábia Saudita.

Kirby, no entanto, não precisou o lugar concreto onde será realizado o treino em território saudita e se limitou a afirmar que se realizaria em instalações "já existentes" por um período de "entre 8 e 12 meses".

Além disso, o porta-voz assinalou que os combatentes teriam três missões em seu retorno à Síria. "Defender suas comunidades, atacar aos militantes do EI e lutar contra as forças do líder sírio Bashar al Assad".

Por sua vez, Susan Rice, a conselheira Nacional de Segurança da Casa Branca, insistiu que este processo de treino vai levar "um tempo", mas ressaltou que "será feito o mais rápido possível".

As declarações do porta-voz do Pentágono ocorrem um dia depois do Congresso dos EUA dar sinal verde à solicitação de autorização do presidente Barack Obama de uma verba de US$ 500 milhões para armar e treinar a oposição moderada a Assad na Síria, como parte de seu plano de "degradar e destruir" os jihadistas, que controlam amplas zonas no Iraque e Síria.

Desde 8 de agosto, as forças aéreas americanos bombardearam posições de EI no Iraque.

Obama anunciou na semana passada a ampliação das operações militares para enfrentar a ameaça jihadista tanto na Síria como no Iraque, embora sem o desdobramento de tropas americanas no terreno.

EFE   
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