Tripulantes de companhia aérea são afastados devido ao ebola
"Excesso de precaução" teria levado a Frontier Airlines a dar licença remunerada a seis funcionários
A companhia aérea americana Frontier Airlines informou que seis tripulantes foram postos de licença remunerada por 21 dias por "excesso de precaução", após a revelação de que uma enfermeira diagnosticada posteriormente com ebola poderia estar com sintomas da doença quando viajou em um voo da companhia nesta semana.
Serão mantidos em licença dois pilotos e quatro comissários de bordo do voo 1143, que seguia de Cleveland para Dallas em 13 de outubro, tendo entre os passageiros uma enfermeira do Texas que depois teve um exame positivo para o vírus, informou a Frontier em comunicado na noite de quarta-feira.
O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA informou à empresa na quarta que a enfermeira "poderia estar sintomática antes do que se supunha inicialmente, incluindo a possibilidade de ter sintomas enquanto estava a bordo do voo", disse o comunicado.
A enfermeira, identificada como Amber Vinson, de 29 anos, foi colocada em isolamento imediatamente após reportar febre na terça-feira, de acordo com o Departamento Estadual de Saúde do Texas.
Ela participou do atendimento ao paciente liberiano Thomas Eric Duncan, que morreu de Ebola em 8 de outubro e foi o primeiro paciente diagnosticado com o vírus nos Estados Unidos.