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Trump divulga documentos sobre morte de Kennedy, e arquivos revelam mais sobre ações de espionagem dos EUA

Para especialistas, as mais de 60 mil páginas divulgadas revelam pouco sobre o assassinato do ex-presidente John F. Kennedy

20 mar 2025 - 08h51
(atualizado às 09h11)
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Resumo
O governo de Donald Trump liberou documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy, revelando mais aspectos de operações de espionagem na Guerra Fria do que respostas sobre o caso. Os arquivos incluem informações sobre a Operação Mongoose, liderada pela CIA contra o regime de Fidel Castro.
John F. Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963, em uma limousine aberta no Texas
John F. Kennedy foi assassinado em 22 de novembro de 1963, em uma limousine aberta no Texas
Foto: Bettmann/GettyImages

O governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou na última terça-feira, 18, documentos sobre a morte do ex-mandatário John F. Kennedy, assassinado em novembro de 1963 em uma limousine aberta, no Texas. Mas, apesar do que era esperado, os arquivos revelam menos sobre o motivo do assassinato e mais sobre as operações de espionagem realizadas pelos EUA naquela década, no contexto da Guerra Fria.

Ao menos, é o que analisam especialistas que se debruçaram sobre as mais de 60 mil páginas de documentos. A morte de Kennedy é até hoje alvo de teorias da conspiração. Isso porque apenas uma pessoa foi considerada como culpada, o ex-fuzileiro naval Lee Harvey Oswald. Porém, Lee foi morto dois dias após o crime e nunca chegou a ir a julgamento. Assim, pontos sobre a trama ficaram sem explicação.

"Haverá pessoas que olharão os registros e verão se há algum indício de confirmação sobre sua teoria", disse Larry Schnapf à Reuters, um advogado ambiental que pesquisou o assassinato e pressionou o governo a tornar público o que sabe sobre o que levou ao tiroteio em Dallas em uma tarde de novembro, seis décadas atrás.

Schnapf, que ficou acordado até as 4 da manhã analisando os documentos, disse que o que ele encontrou enquanto os examinava foi menos esclarecedor sobre o assassinato de Kennedy do que sobre as operações de espionagem dos EUA. "É tudo sobre as atividades secretas do nosso governo que levaram ao assassinato", disse ele. 

Documentos do Departamento de Defesa de 1963 que estavam entre os divulgados cobriam a Guerra Fria do início dos anos 1960 e o envolvimento dos EUA na América Latina, tentando frustrar o apoio de Fidel Castro aos comunistas em outros países. Um documento divulgado em janeiro de 1962 revela detalhes de um projeto ultrassecreto chamado "Operação Mongoose", ou simplesmente "o Projeto Cubano", que foi uma campanha liderada pela CIA de operações secretas e sabotagem contra Cuba, autorizada por Kennedy em 1961, com o objetivo de remover o regime de Castro.

Trump prometeu na campanha eleitoral fornecer mais transparência sobre a morte de Kennedy. Ao assumir o cargo, ele também ordenou que assessores apresentassem um plano para a divulgação de registros relacionados aos assassinatos de Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr. em 1968. 

Larry Sabato, chefe do Centro de Política da Universidade da Virgínia, disse que defende a transparência em Washington e observou que administrações anteriores, incluindo a administração Biden, também divulgaram documentos do assassinato de Kennedy. Mas ele acrescentou que mesmo com os milhares de novos documentos, o público ainda não saberá de tudo, pois muitas evidências podem ter sido destruídas ao longo das décadas. (*Com informações da Reuters)

Fonte: Redação Terra
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