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Trump diz que enviou uma Marinha poderosa à Coreia do Norte

12 abr 2017 - 10h42
(atualizado às 11h34)
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Porta-aviões USS Carl Vinson, enviado pelos Estados Unidos para a península coreana.
Porta-aviões USS Carl Vinson, enviado pelos Estados Unidos para a península coreana.
Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta quarta-feira que enviará à Coreia do Norte uma Marinha muito forte, perante as ameaças do regime de Pyongyang e um dia depois de conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre o aumento das tensões.

"Estamos enviando uma Marinha. Muito poderosa", indicou Trump em entrevista à rede Fox Business Network esta manhã, em referência ao envio do porta-aviões USS Carl Vinson e seu grupo de ataque para águas próximas à Coreia do Norte como demonstração de força.

"Temos submarinos muito poderosos, muito mais poderosos do que qualquer porta-aviões. Isso é o que eu posso dizer", enfatizou Trump, acrescentado que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, está "fazendo a coisa errada".

O governo americano advertiu o governo norte-coreano sobre as provocações das últimas semanas com os testes de lançamento de mísseis balísticos que fizeram aumentar a preocupação na zona, especialmente na Coreia do Sul e no Japão, parceiros estratégicos de Washington.

Ontem, em uma mostra de crescente exasperação, Trump advertiu à China, principal aliado do regime norte-coreano, que estava disposto a resolver o problema norte-coreano sem sua ajuda. Como resposta, o presidente chinês ligou para o americano, apenas alguns dias depois do primeiro encontro de ambos na Flórida, para expressar interesse em manter a coordenação com Trump em relação a Pyongyang.

Xi defendeu na conversa com Trump "resolver os problemas através do diálogo", informou a rede de TV oficial chinesa, CCTV, e reiterou que o Executivo em Pequim continua comprometido com a desnuclearização da península coreana e procura manter a paz e estabilidade na região.

O recente ataque aéreo dos Estados Unidos a uma base do regime sírio de Bashar al-Assad foi interpretado também como uma mensagem a Pyongyang de que a política externa de contenção e multilateralismo, defendida pelo ex-presidente Barack Obama, acabou.

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EFE   
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