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Trump melhora e pode ter alta nesta 2ª, dizem médicos

Médico admitiu que o presidente precisou de oxigênio suplementar

4 out 2020 - 13h47
(atualizado às 14h35)
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A equipe médica que acompanha o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (4) que ele continua "melhorando" e pode ter alta já nesta segunda-feira (5).

Foto: Joyce N. Boghosia/The White House / Reuters

Diagnosticado com o novo coronavírus na última quinta (1º), o mandatário foi internado no dia seguinte no hospital militar Walter Reed, perto de Washington. Trump está sendo tratado com uma terapia experimental baseada em anticorpos policlonais sintéticos, zinco, vitamina D, Famotidina, melatonina e uma aspirina por dia.

O mandatário também é submetido a um tratamento de cinco dias com remdesivir, medicamento criado para combater o ebola, mas que apresentou resultados positivos contra o novo coronavírus. A cloroquina, incensada por Trump como suposta cura da covid-19, não faz parte do protocolo.

"O presidente continua melhorando", disse o médico da Casa Branca, Sean Conley, fazendo a ressalva de que, "assim como em qualquer doença, existem frequentes altos e baixos".

Segundo Conley, Trump teve "dois episódios de queda em sua saturação de oxigênio" e precisou de uma suplementação do gás na sexta-feira e no sábado. Seu nível de saturação neste domingo está em 98%.

O presidente também não tem febre há dois dias, e suas funções vitais estão "estáveis". "Ele não reclama de dificuldades para respirar ou outros sintomas respiratórios significativos", acrescentou o médico Sean Dooley.

Já o doutor Brian Garibaldi disse que o plano para esta segunda-feira é manter Trump fora da cama o máximo possível "Se ele continuar se sentindo tão bem como hoje, nossa expectativa é de poder planejar uma alta amanhã", declarou. Neste caso, o presidente continuaria seu tratamento na Casa Branca.

Trump e a primeira-dama Melania testaram positivo após uma assessora do mandatário, Hope Hicks, ter sido infectada. Em plena campanha eleitoral, o republicano manteve seus compromissos mesmo sabendo que a conselheira estava contaminada.

Desde então, diversos assessores, pelo menos três senadores republicanos, três jornalistas e o chefe de campanha de Trump, Bill Stepien, foram diagnosticados com o novo coronavírus.

Faltando menos de um mês para a eleição, o presidente tenta reverter a vantagem do democrata Joe Biden nas pesquisas, especialmente nos chamados "estados-pêndulo", que deram a ele a vitória em 2016 e serão novamente cruciais em 2020. 

Ansa - Brasil
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