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Vacina contra ebola não causa reações adversas em 1º teste

Vacina desenvolvida nos EUA deu certo em macacos e está sendo avaliada em humanos desde o começo de setembro

16 set 2014 - 23h21
(atualizado em 17/9/2014 às 11h56)
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<p>Trabalhadores levam mulher suspeita de estar com Ebola para ambulância em Monróvia</p>
Trabalhadores levam mulher suspeita de estar com Ebola para ambulância em Monróvia
Foto: James Giahyue / Reuters

O primeiro teste clínico de uma vacina contra o Ebola começou nos Estados Unidos no início de setembro com um pequeno número de voluntários, que não apresentaram reações adversas até o momento, disse nesta terça-feira o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, Anthony Fauci.

A vacina, desenvolvida pelo laboratório GlaxoSmithKline e pelo Instituto Americano de Saúde (NIH, por sua sigla em inglês), e que deu bons resultados em macacos, é objeto de um estudo clínico com dez pessoas desde 2 de setembro.

"Até agora não há evidência" que indique reações graves, disse o doutor Anthony Fauci a uma comissão do Senado.

Outros dez voluntários serão vacinados nos próximos dias, acrescentou Fauci. No total, 20 pessoas de 20 a 50 anos e em bom estado de saúde participam do teste clínico no NIH, perto da capital, Washington.

Os resultados completos deste estudo estarão disponíveis no fim deste ano.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, realizará uma análise clínica da mesma vacina em 60 voluntários saudáveis.

O primeiro voluntário britânico da vacina experimental recebeu a injeção nesta quarta-feira.

Como a vacina não contém material do vírus infeccioso do Ebola, só um de seus genes, os especialistas afirmam não haver temor de que algum dos pacientes contraia a doença mortal.

A epidemia de Ebola na África Ocidental, a mais grave desde que o vírus foi identificado em 1976, causou a morte de mais de 2.461 pessoas em 4.985 casos (confirmados, prováveis e suspeitos), de acordo com o último registro da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado nesta terça-feira.

Os países mais afetados são Libéria (1.137 mortos), Guiné (557 mortos) e Serra Leoa (524 mortos).

Com informações da Reuters e AFP.

Foto: Arte Terra

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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