Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Estudante sequestrada há 10 anos pelo Boko Haram é resgatada por exército nigeriano

Jovem foi vítima de rapto coletivo em 2014 pela organização jihadista e situação deu origem à campanha 'Traga nossas meninas de volta'

19 abr 2024 - 11h21
(atualizado às 11h55)
Compartilhar
Exibir comentários
Metade dos jovens sequestrados em 2014 pelo Boko Haram seguem desaparecidos
Metade dos jovens sequestrados em 2014 pelo Boko Haram seguem desaparecidos
Foto: REUTERS/Temilade Adelaja

Após 10 anos, o Exército da Nigéria encontrou uma dos mais de 200 estudantes sequestrados pela organização jihadista Boko Haram em 2014. Na última quinta-feira, 18, as autoridades resgataram a jovem Lydia, que foi raptada na cidade de Chibok, no nordeste do país. Na época, o sequestro coletivo gerou revolta em todo o mundo e deu origem à campanha Traga nossas meninas de volta. De lá para cá, muitas foram obrigadas a casar com seus sequestradores. 

Entre os 276 jovens raptados pelo Boko Haram na ação coletiva de 2014, quem ganhou a liberdade foi Lydia. À época do sequestro, ela era apenas uma estudante local. Hoje mãe de três filhos e grávida do quarto bebê, a jovem foi encontrada perto da cidade de Ngoshe, no estado de Borno, conforme informou o Exército.

No entanto, essa não é a primeira vez que o exército nigeriano resgata um dos raptados pela marcante ação coletiva realizada pela organização jihadista. Ao longo dos anos, as autoridades libertaram vários jovens, mas não em número satisfatório. Dos 276 sequestrados, 100 continuam desaparecidos 10 anos após o caso. 

O que se sabe é que raptar estudantes faz parte dos planos de ação do Boko Haram. Segundo a ONG Save the Children, cerca de 1.680 jovens alunos foram sequestrados em escolas nigerianas apenas entre 2014 e 2022. 

Ainda hoje, mesmo enfraquecido pela ação do Exército e por disputas internas com o rival Estado Islâmico da África Oriental, o Boko Haram segue promovendo atentados no norte da Nigéria. No país, a organização jihadista atua desde 2009. De lá para cá, as disputas deixaram mais de 40 mil mortos e 2 milhões de deslocados. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade