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EUA acusam funcionários da rede estatal russa RT de esquema para influenciar eleição

4 set 2024 - 16h58
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Os Estados Unidos apresentaram nesta quarta-feira acusações de lavagem de dinheiro contra dois funcionários da rede de mídia estatal russa RT pelo que as autoridades disseram ser um esquema para contratar uma empresa americana para produzir conteúdo on-line visando influenciar a eleição presidencial de 2024.

Autoridades do Departamento de Justiça disseram que os dois funcionários usaram empresas de fachada e identidades falsas para pagar 10 milhões de dólares a uma empresa não identificada do Tennessee para produzir vídeos on-line com o objetivo de ampliar as divisões políticas nos Estados Unidos.

Os departamentos do Tesouro e de Estado dos EUA também anunciaram ações contra a RT, incluindo a principal editora da rede, Margarita Simonovna Simonyan.

Autoridades dos EUA disseram que o objetivo da Rússia é exacerbar as divisões políticas dos EUA e enfraquecer o apoio público à ajuda americana à Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.

"Seremos implacavelmente agressivos no combate e na interrupção das tentativas da Rússia e do Irã, bem como da China ou de qualquer outro agente estrangeiro maligno de interferir em nossas eleições e minar nossa democracia", disse o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, antes de uma reunião sobre as ameaças eleitorais dos EUA.

O FBI buscou separadamente permissão judicial para confiscar 32 domínios da Internet que, segundo o órgão, faziam parte do esforço de influência estrangeira da Rússia.

A RT respondeu com escárnio. "Três coisas são certas na vida: morte, impostos e a interferência da RT nas eleições dos EUA", disse o meio de comunicação à Reuters.

O meio de comunicação deixou de operar nos Estados Unidos depois que a Rússia invadiu a Ucrânia.

A embaixada russa em Washington não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. Moscou tem dito repetidamente que não se intrometeu nas eleições dos EUA.

O processo criminal acusou os dois funcionários da RT, Konstantin Kalashnikov e Elena Afanasyeva, de conspiração para violar as leis de lavagem de dinheiro e de agentes estrangeiros dos EUA. Ambos residem na Rússia e continuam foragidos.

A empresa do Tennessee produziu cerca de 2.000 vídeos sobre temas como imigração e inflação que foram vistos 16 milhões de vezes no YouTube desde novembro passado, de acordo com o Departamento de Justiça.

Em um caso, Afanasyeva disse à empresa para fornecer um vídeo que culpava a Ucrânia e os Estados Unidos por um ataque terrorista a uma casa de shows em Moscou, segundo o Departamento de Justiça.

A acusação não cita o nome da empresa do Tennessee nem acusa nenhum de seus executivos de irregularidades. No entanto, alega que a empresa não divulgou que era financiada pela RT e que seus executivos nunca registraram junto ao Departamento de Justiça que estavam agindo como agentes de um governo estrangeiro.

O Departamento de Justiça advertiu anteriormente que a Rússia continua sendo uma ameaça nas eleições e parece estar favorecendo o republicano Donald Trump em detrimento da democrata Kamala Harris.

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