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EUA alertam que liderança da Coreia do Norte será 'inteiramente destruída' em caso de guerra

30 nov 2017 - 08h32
(atualizado às 09h29)
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Os Estados Unidos alertaram que a liderança da Coreia do Norte seria "inteiramente destruída" em caso de uma guerra depois que Pyongyang testou seu míssil mais avançado, colocando o território continental dos EUA ao alcance de suas armas nucleares e violando resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Embaixadora dos Estados Unidos para a Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, durante reunião do Conselho de Segurança em Nova York 29/11/2017 REUTERS/Lucas Jackson
Embaixadora dos Estados Unidos para a Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, durante reunião do Conselho de Segurança em Nova York 29/11/2017 REUTERS/Lucas Jackson
Foto: Reuters

O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, vem repetindo que está cogitando todas as opções para lidar com os programas balístico e de armas nucleares norte-coreanos, inclusive as militares, mas que prefere a opção diplomática.

Falando em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, a embaixadora dos EUA, Nikki Haley, disse que seu país jamais buscou a guerra com a Coreia do Norte.

"Se a guerra de fato vier, será por causa dos atos contínuos de agressão como o que testemunhamos ontem", disse. "... e se a guerra vier, não se enganem, o regime norte-coreano será inteiramente destruído."

Haley disse que Washington pediu à China para interromper o suprimento de petróleo para a Coreia do Norte, uma medida drástica que Pequim - vizinho e único grande parceiro comercial de Pyongyang - evitou adotar até agora. Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, conversaram por telefone no início da quarta-feira.

"Acabei de falar com o presidente Xi Jinping da China sobre as provocações da Coreia do Norte. Grandes sanções adicionais serão impostas à Coreia do Norte hoje. Esta situação será resolvida!", escreveu Trump no Twitter.

Governos norte-americanos anteriores foram incapazes de impedir a Coreia do Norte de desenvolver armas nucleares e um programa de mísseis sofisticado. Trump, que já disse que os EUA iriam "destruir totalmente" a Coreia do Norte se necessário para proteger a si mesmos e aos seus aliados da ameaça nuclear, também vem se empenhando para conter Pyongyang desde que tomou posse, em janeiro.

Buscar que a China use sua influência e prometer mais sanções contra o regime são duas estratégias que renderam poucos frutos até agora.

Durante um discurso sobre impostos no Missouri, Trump, que já trocou insultos com a Coreia do Norte, referiu-se ao seu líder, Kim Jong Un, com um apelido depreciativo.

"Homenzinho do foguete. Ele é um animalzinho doente", disse Trump.

O regime, que realizou seu sexto e maior teste de bomba atômica em setembro, já lançou dezenas de mísseis balísticos sob a liderança de Kim.

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