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EUA anunciam recompensa de US$ 25 milhões pela prisão de Maduro

Posse de Maduro foi ofuscada por recriminações da comunidade internacional e dos líderes da oposição venezuelana.

10 jan 2025 - 13h31
(atualizado às 16h12)
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Maduro toma posse como presidente da Venezuela sob forte contestação internacional
Maduro toma posse como presidente da Venezuela sob forte contestação internacional
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Os Estados Unidos anunciaram um aumento da recompensa, para US$ 25 milhões (R$ 152,4 milhões), por informações que levem à prisão do presidente venezuelano Nicolás Maduro no dia em que ele tomou posse de um terceiro mandato de seis anos.

A cerimônia de posse foi ofuscada por recriminações da comunidade internacional e dos líderes da oposição venezuelana.

Recompensas também foram oferecidas por informações que levem à prisão e/ou condenação do ministro do Interior, Diosdado Cabello.

Uma nova recompensa de até US$ 15 milhões (R$ 91,4 milhões) para o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, também foi oferecida.

O Reino Unido também emitiu sanções a 15 altos funcionários venezuelanos, incluindo juízes, membros das forças de segurança e oficiais militares.

O governo britânico disse que os alvos das sanções são responsáveis por "minar a democracia, o estado de direito e por violações dos direitos humanos".

O secretário de Relações Exteriores, David Lammy, descreveu o regime de Maduro como "fraudulento".

Cerimônia de posse

Maduro antecipou em algumas horas a cerimônia em que foi empossado na sexta-feira para um terceiro mandato como presidente da Venezuela, diante do plano da oposição de também tomar posse alegando ter vencido as últimas eleições.

"Eles tentaram transformar a tomada de posse (...) numa guerra mundial, que se eles invadirem, que se eles entrarem, que se eles saírem... Digam o que quiserem dizer, façam o que quiserem fazer, mas eles não conseguiram impedir essa inauguração constitucional venezuelana e é uma grande vitória venezuelana", disse Maduro.

Em meio a acusações de fraude da oposição e de governos internacionais, o líder inicia um terceiro mandato marcado por dúvidas sobre sua legitimidade.

"Juro perante esta Constituição que cumprirei todos os seus mandatos, que cumprirei todas as obrigações da Constituição e das leis da República, e que este novo mandato presidencial será o período de paz, prosperidade, igualdade e nova democracia", disse Maduro ao assumir o cargo.

Os presidentes de Cuba e Nicarágua, Miguel Díaz Canel e Daniel Ortega, respectivamente, foram os únicos líderes da América Latina que compareceram à posse, depois que a maioria dos governantes questionou os resultados eleitorais e a cerimônia de posse de Maduro.

Representantes da Rússia, Irã e China também estiveram presentes.

A maioria dos líderes latino-americanos se recusou a comparecer, incluindo aliados do governo de Maduro, como os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O país decidiu, entretanto, enviar um representante à posse - a embaixadora em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira.

O governo dos Estados Unidos também apoiou a oposição venezuelana. Donald Trump, que tomará posse em 20 de janeiro, referiu-se ao candidato da oposição, Edmundo González, como "presidente eleito" e disse que ambos os líderes deveriam permanecer "seguros e vivos".

O atual presidente, Joe Biden, impôs mais ao país sanções nesta sexta-feira.

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