EUA anunciam sanções contra China por repressão a minorias
Blinken voltou a chamar situação de Xinjiang de 'genocídio'
O secretário norte-americano de Estado, Antony Blinken, anunciou na noite desta segunda-feira (22) mais uma rodada de sanções contra a China por conta da "repressão a minorias étnicas e religiosas".
"Os perpetradores de violações dos direitos humanos devem continuar a enfrentar as consequências. Os Estados Unidos tomaram medidas para impor restrições de visto a funcionários da RPC por tentarem intimidar, assediar e reprimir dissidentes e defensores de direitos humanos dentro e fora da China", escreveu em uma postagem no Twitter.
Mais tarde, em nota oficial do Departamento de Estado, não houve o detalhamento de quem são as pessoas que serão sancionadas. O comunicado ressalta que Pequim precisa "por fim ao genocídio e aos crimes contra a humanidade" na província de Xinjiang.
Desde o fim do governo de Donald Trump, em 2019, os EUA começaram a chamar a perseguição e a morte de membros da minoria muçulmana uigur de "genocídio" e de violação dos direitos humanos sistemática.
A China sempre negou as acusações, também feitas por outros governos ocidentais, e disse que os centros de ensino criados na área são para incluir os muçulmanos nas cidades onde vivem. Para muitos líderes, porém, isso é um "genocídio cultural" para acabar com a minoria no país. .