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EUA anunciam sanções contra China por repressão a minorias

Blinken voltou a chamar situação de Xinjiang de 'genocídio'

22 mar 2022 - 13h22
(atualizado às 13h31)
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O secretário norte-americano de Estado, Antony Blinken, anunciou na noite desta segunda-feira (22) mais uma rodada de sanções contra a China por conta da "repressão a minorias étnicas e religiosas".

China diz que centros de educação são para integrar uigures; ocidentais dizem que é 'genocídio cultural'
China diz que centros de educação são para integrar uigures; ocidentais dizem que é 'genocídio cultural'
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Os perpetradores de violações dos direitos humanos devem continuar a enfrentar as consequências. Os Estados Unidos tomaram medidas para impor restrições de visto a funcionários da RPC por tentarem intimidar, assediar e reprimir dissidentes e defensores de direitos humanos dentro e fora da China", escreveu em uma postagem no Twitter.

Mais tarde, em nota oficial do Departamento de Estado, não houve o detalhamento de quem são as pessoas que serão sancionadas. O comunicado ressalta que Pequim precisa "por fim ao genocídio e aos crimes contra a humanidade" na província de Xinjiang.

Desde o fim do governo de Donald Trump, em 2019, os EUA começaram a chamar a perseguição e a morte de membros da minoria muçulmana uigur de "genocídio" e de violação dos direitos humanos sistemática.

A China sempre negou as acusações, também feitas por outros governos ocidentais, e disse que os centros de ensino criados na área são para incluir os muçulmanos nas cidades onde vivem. Para muitos líderes, porém, isso é um "genocídio cultural" para acabar com a minoria no país. .

Ansa - Brasil
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