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EUA barram resolução do Brasil na ONU sobre Oriente Médio

Estados Unidos ficaram isolados, mas têm poder de veto

18 out 2023 - 12h01
(atualizado às 12h19)
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Os Estados Unidos vetaram nesta quarta-feira (18) uma resolução sobre o conflito no Oriente Médio apresentada pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

O texto recebeu 12 votos a favor, três a mais que os nove necessários, porém os EUA, um dos cinco membros com poder de veto, se posicionaram contra. Já Reino Unido e Rússia, que também podiam vetar a resolução, se abstiveram.

O documento condenava os "hediondos ataques terroristas" do Hamas contra Israel e exigia a "libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis", além de pedir "pausas humanitárias para permitir acesso total, rápido, seguro e sem obstáculos para agências das Nações Unidas e seus parceiros" na Faixa de Gaza.

Além do Brasil, presidente rotativo do Conselho de Segurança, também votaram a favor da resolução: Albânia, China, Emirados Árabes Unidos, Equador, França, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça - Paris e Pequim também têm poder de veto, mas apoiaram o texto.

A resolução brasileira foi alvo de intensas negociações nos últimos dias, porém não convenceu os EUA devido à ausência de uma menção ao direito de defesa de Israel, que recebe nesta quarta uma visita do presidente Joe Biden.

"A nossa proposta era robusta, estamos gratos a todos os membros que se juntaram a nós, porém, tristemente, o conselho não conseguiu mais uma vez adotar uma resolução. O silêncio prevaleceu novamente", disse o embaixador do Brasil na ONU, Sérgio Danese.

Já a representante dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, "reconheceu" o trabalho do Brasil, mas disse que é preciso "deixar a diplomacia trabalhar". "Estamos decepcionados que a resolução não mencionava o direito de Israel a se defender", ressaltou a diplomata.

Há tempos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica a "paralisia" do Conselho de Segurança e pede uma ampliação do número de membros permanentes para aumentar a representatividade das nações no órgão.

Ansa - Brasil
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