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EUA dizem que outro norte-americano sofreu problemas de saúde em sua embaixada em Cuba

28 jun 2018 - 18h55
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O Departamento de Estado norte-americano informou que outra pessoa foi afetada por problemas de saúde na embaixada dos Estados Unidos em Cuba, levando para 26 o número de norte-americanos que sofreram doenças misteriosas no país.

Bandeiras dos Estados Unidos e Cuba antes de assinatura de acordo marítimo em Havana
06/10/2017
REUTERS/Alexandre Meneghini
Bandeiras dos Estados Unidos e Cuba antes de assinatura de acordo marítimo em Havana 06/10/2017 REUTERS/Alexandre Meneghini
Foto: Reuters

Foi verificado que o caso mais recente e outro confirmado em 21 de junho envolvem problemas de saúde similares aos relatados por outros membros da comunidade diplomática dos EUA em Havana e são os primeiros desde agosto de 2017, informou o departamento em comunicado.

Especialistas dos EUA ainda não determinaram quem ou o que está por trás das enfermidades misteriosas, que começaram no final de 2016. Autoridades cubanas, que estão realizando investigação própria, negaram qualquer envolvimento ou qualquer conhecimento do que está por trás disto.

O comunicado do Departamento de Estado informava que dois casos confirmados neste mês "resultam de uma ocorrência única no final de maio em uma residência diplomática em que ambas autoridades estavam presentes". Os casos elevam o número de norte-americanos afetados para 26, segundo o comunicado.

O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, que voltou atrás parcialmente com a interrupção de hostilidades com Cuba, primeiro afirmou que diplomatas foram vítimas de "ataques sônicos" e que Cuba, como país anfitrião, é no mínimo responsável pela segurança das autoridades.

Washington reduziu drasticamente no ano passado sua equipe na embaixada norte-americana em Havana e em outubro expulsou 15 diplomatas cubanos.

Sintomas sofridos pelos afetados incluem perda de audição, zumbido nos ouvidos, vertigens, dores de cabeça e fadiga, um padrão consistente com "lesões cerebrais traumáticas leves", disseram autoridades do Departamento de Estado.

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