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"EUA ignoraram nossas propostas", acusa Moscou em carta

Ao mesmo tempo, Biden voltou a dizer que ataque é iminente

17 fev 2022 - 12h16
(atualizado às 12h53)
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Presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro em Genebra 16/06/2021 REUTERS/Denis Balibouse/Pool
Presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro em Genebra 16/06/2021 REUTERS/Denis Balibouse/Pool
Foto: Reuters

O governo da Rússia voltou a acusar os Estados Unidos de "ignorarem" os pedidos sobre segurança em resposta enviada por carta a Washington nesta quinta-feira (17).

Os dois países tentam encontrar um acordo para evitar escalada de violência na fronteira ucraniana.

Segundo o documento divulgado por meio da agência de notícias estatal Tass, os russos se dizem "prontos para o diálogo", mas ressaltam nas 11 páginas que "as linhas vermelhas e os interesses estratégicos" do país nas questões de segurança "foram ignorados - e isso é inaceitável".

Ainda conforme Moscou, as respostas dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) "não são satisfatórias". Por isso, os russos propuseram "uma nova equação da segurança" para tentar chegar a um acordo de paz.

A carta ainda acusa os norte-americanos de não responderem sobre a retirada de armas nucleares e de parar o envio desse tipo de armamento para os países-membros da Otan que fazem fronteira com a Rússia. O governo ainda voltou a pedir a retirada de todas as tropas mobilizadas da Aliança dos países do Leste europeu.

"A Rússia deverá reagir, também através de medidas técnicas e militares, no caso da falta de disponibilidade dos Estados Unidos de discutir as garantias da própria segurança", diz ainda o documento.

Enquanto Rússia publicava carta, Biden voltava a falar em ataque iminente
Enquanto Rússia publicava carta, Biden voltava a falar em ataque iminente
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Quase ao mesmo tempo em que os russos publicavam suas respostas sobre a crise ucraniana, o presidente dos EUA, Joe Biden, falava com jornalistas na Casa Branca e reafirmava que o risco de invasão por parte de Moscou "continua muito elevado".

Novamente, o mandatário reforçou que acredita que um ataque pode ocorrer "nos próximos dias" e que os russos podem estar preparando uma operação "sob a falsa bandeira" da Ucrânia para ter um pretexto para iniciar uma guerra.

Biden ainda ressaltou que não prevê conversar novamente com Putin por telefone para debater a crise.

Após dias de posturas que apontavam mais para uma desaceleração da situação, a quinta-feira está sendo marcada pelo aumento na troca de acusações entre norte-americanos e russos.

Vice-embaixador expulso 

O vice-embaixador dos Estados Unidos na Rússia, Bart Gorman, foi expulso do país, informou a agência de notícias Tass nesta quinta-feira (17).

Os motivos da expulsão não foram informados, mas Washington confirmou saída. Os norte-americanos teriam sido notificados durante uma visita do embaixador John Sullivan ao prédio do Ministério das Relações Exteriores de Moscou. .

Ansa - Brasil
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